17 de setembro de 2025
Folha de Alagoas
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO
Sem resultados
Exibir todos os resultados
17 de setembro de 2025
Folha de Alagoas
Sem resultados
Exibir todos os resultados
CÂMARA 1 - 728x90 (1)
CÂMARA 2 - 728x90 (1)
Redação

Redação

Em júri, assassino de advogada é condenado a mais de 32 anos de prisão

7 de agosto de 2024
0
Em júri, assassino de advogada é condenado a mais de 32 anos de prisão
Compartilhe no FacebookCompartilhe no TwitterCompartilhe no Whatsapp

Redação*

Um crime bárbaro com clamor de justiça pela família, por amigos e pela sociedade. Na noite desta terça-feira (6), José Alisson Bezerra da Silva, acusado de assassinar friamente a esposa e advogada Maria Aparecida da Silva, com 14 facadas, em julho de 2022, em Maceió, foi condenado a 32 anos e oito meses de prisão em regime fechado. 

Durante o julgamento, um dos depoimentos mais marcantes foi o da filha Ana Beatriz, hoje com 15 anos. A acusação teve a atuação brilhante do promotor de Justiça Antônio Vilas Boas, que teve como assistentes Raimundo Palmeira e Thiago Cavalcante. A acusação sustentou a tese de crime por motivo torpe, meio cruel e feminicídio, sendo as três qualificadoras acatadas.

“Queria dizer para a minha mãe que não vou desistir dela. Lutarei por ela até a condenação daquele homem”, a fala é de Ana Beatriz. A defesa tentou suspender o júri depois que um médico psiquiátrico arrolado como testemunha do réu foi dispensado pelo juiz. A alegação foi a de que o cliente tinha problemas mentais, portanto precisaria da afirmação do profissional que teria mantido contato com o réu apenas uma vez e encaminhado para avaliação de um psicólogo. O que foi provado pela acusação.

O promotor de Justiça Antônio Vilas Boas sustentou durante todo o júri que o réu não era inimputável ou semi-imputável , e que agiu friamente quando ceifou a vida da advogada. Ele apresentou ao Conselho de Sentença imagens chocantes da cena do crime. 

“A defesa esteve o tempo todo tentando convencer o conselho de sentença de que o réu não gozava de sua sanidade mental e nós provamos que não havia laudo algum afirmando isso, apenas um atestado do psiquiatra que arrolaram, e que somente o viu uma vez, que não atestou anomalia e sim que o réu tinha teria aparente depressão por ansiedade e encaminhando o assassino para um psicólogo. Estava claro que foi tudo premeditado”, declara o promotor de Justiça

“O depoimento da filha Beatriz foi comovente, a dor estava estampada na face daquela adolescente órfã que relatou agressões verbais terríveis dele com a Maria Aparecida, além de falar sobre as físicas até com uma senhora de mais de 80 anos, no caso a mãe da vítima. Foi exaustivo, mas estávamos respaldados e desbancamos todas as tentativas da defesa de inocentar seu cliente. O Ministério Público, na verdade, não acusou o Alisson, defendeu a vítima para que a justiça fosse feita e amenizasse a dor da família”, enfatiza Vilas Boas.

O assistente de acusação, advogado Raimundo Palmeira, analisa o que significou o júri e qual o sentimento com a sentença.

“Uma condenação representa a resposta da sociedade em determinados atos. Ninguém sai feliz com a condenação de ninguém, o bom era poder ter a vítima entre nós jamais acontecer esse júri. Historicamente, raramente estou acusando, só aceito atuar dessa forma quando me dói na alma. Diria que na história de Alagoas esse feminicídio foi um dos mais cruéis, senão o mais. A família não sai alegre, mas sai aliviada pois, pelo menos, sabe que seu ente querido, a Aparecida, não está injustiçada. A advocacia alagoana sai aliviada”, declara.

Pela acusação três pessoas prestaram depoimentos, já a defesa teria arrolado oito e somente duas foram ouvidas. O psiquiatra não chegou a concluir o depoimento.

Família

A irmã da vítima, Cleonice das Dores Silva, disse que a condenação alivia um pouco da dor pela perda da irmã e que, por ela, e pelos filhos órfãos, a justiça foi feita.

“Estamos felizes porque a justiça foi feita, graças a Deus e em nome da minha irmã, dos meus sobrinhos e de toda nossa família. Minha irmã foi muito agredida, sofreu muito e terminou dessa forma cruel. Nunca mais seremos os mesmos. Mas, sairemos daqui com os corações mais aliviados, a justiça da terra já foi feita, ainda resta a do céu”, diz Cleonice.

Lida a sentença, o réu retornou para o Presídio Baldomero Cavalcante.

/com MP-AL

Você também pode gostar desses conteúdos

Setembro Amarelo: médico do Hospital Escola Portugal Ramalho explica a importância da campanha de prevenção ao suicídio
Geral

Setembro Amarelo: médico do Hospital Escola Portugal Ramalho explica a importância da campanha de prevenção ao suicídio

por Redação
16 de setembro de 2025
Senado pode aumentar pena quem fornece álcool ou droga a menores
Geral

Senado pode aumentar pena quem fornece álcool ou droga a menores

por Redação
16 de setembro de 2025
Confira o funcionamento dos serviços de saúde em Maceió nesta terça-feira (16)
Geral

Confira o funcionamento dos serviços de saúde em Maceió nesta terça-feira (16)

por Redação
15 de setembro de 2025
Em 40 anos, Amazônia perdeu área de vegetação do tamanho da França
Geral

Em 40 anos, Amazônia perdeu área de vegetação do tamanho da França

por Redação
15 de setembro de 2025
Polícia prende suspeito suspeito de tráfico com drogas escondidas em pacotes de macarrão em Maceió
Geral

Polícia prende suspeito suspeito de tráfico com drogas escondidas em pacotes de macarrão em Maceió

por Redação
15 de setembro de 2025

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

banner-site
banner-site
Próximo Post
Profissionais do Hospital Veredas entram em greve a partir desta quinta-feira (8)

Profissionais do Hospital Veredas entram em greve a partir desta quinta-feira (8)

Católicos de Paripueira discordam de evento com a participação de políticos

Católicos de Paripueira discordam de evento com a participação de políticos

7 de agosto de 2025
Vereador acusa Henrique Chicão de usar hospital para se eleger deputado

Vereador acusa Henrique Chicão de usar hospital para se eleger deputado

7 de agosto de 2025

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

principal

Médico diz que Bolsonaro passará a noite no hospital em Brasília

16 de setembro de 2025
Sem categoria

Cartão do SUS será unificado com dados do CPF do usuário

16 de setembro de 2025
Sem categoria

Camada de ozônio deve ter recuperação total nas próximas décadas

16 de setembro de 2025

REDAÇÃO

(82) 98898-7444

folhadealagoas@gmail.com

ARQUIVOS

Disponível no Google Play

© 2021 | Folha de Alagoas.

Sem resultados
Exibir todos os resultados
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO

© 2021 | Folha de Alagoas.

Utilizamos cookies essenciais e outras tecnologias semelhantes, ao continuar navegando, você concorda essas e outras condições de nossa Política de Privacidade e Cookies.