Redação
Recentemente, mais um caso de agressão de Will Valença veio à tona. Em 06 de novembro de 2023, o prefeito de Tanque D’Arca foi denunciado pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL) sob a acusação de agressão a um popular durante o período de eleição em 2020.
De acordo com a imputação, a agressão aconteceu no dia 15 de novembro de 2020, enquanto ocorria a votação, dentro da escola Escola Municipal Nossa Senhora Mãe do Povo, no centro da cidade. A vítima, José Cícero Fernandes, exercia a função de delegado nas eleições de 2020 em favor do partido contrário ao de Will, que disputava uma vaga à prefeitura.
José Cícero alega que no meio do dia, o então candidato chegou até o local da agressão, cumprimentou a todos os presentes e, ao abordar José, questionou se a vítima estava seguindo-o, e posteriormente desferiu um tapa em seu rosto.
O MPAL ofereceu denúncia ao Poder Judiciário de Alagoas que foi recebida pelo juiz Pedro Campanholo Marques. Will Valença foi declarado como réu, sob a condição de responder à acusação, por escrito, no prazo de dez dias.
Segundo sua defesa, “no dia 15 de novembro de 2020, precisamente no dia das eleições Municipais, quando o acusado na condição de candidato chegou no colégio eleitoral Nossa Senhora do Povo, para votar, a suposta vítima na condição de delegado do partido adversário passou a lhe seguir. Durante o transcurso até a sessão de votação, alguns eleitores que estavam no colégio cumprimentaram o candidato, que por sua vez retribuiu os acenos”.
Will Valença alega ainda, que “ao adentrar em um corredor do colégio, a suposta vítima se aproximou do acusado e em voz alta começou a falar que ele não poderia cumprimentar os eleitores, foi quando ele se virou para dialogar com a suposta vítima, e esse “incontinente” começou a gritar e com a mão no rosto, informava ter sido agredido pelo “prefeito” com um tapa no rosto”.
Apesar disso, a Justiça negou a absolvição do prefeito, com a justificativa de que “apesar de ter sido requerida na resposta à acusação a absolvição sumária do réu, não foi apresentada nenhuma fundamentação apta a convencer que o fato narrado nos autos é atípico, que sobre ele recai manifesta causa excludente de ilicitude ou de culpabilidade, ou, ainda, que se encontra extinta a punibilidade do acusado”.
Ao manter a denúncia, em 9 de abril deste ano, o juiz Pedro Campanholo Marques determinou a realização de audiência de instrução e julgamento. Porém, de acordo com o relatório do processo, “4 meses se passaram e nada foi feito pela Secretaria da Vara”, na qual, segundo José Cícero Fernandes, “trabalham amigos e um parente do atual prefeito”. Ainda não existe uma data para realização da audiência e não há atualização no processo.