O júri ocorreu nesta terça-feira (13), e o réu José Antônio Silva Matos, acusado de assassinar com 15 golpes de faca Edmilson Bezerra Damasceno, recebeu a pena de 13 anos e nove meses de reclusão em regime fechado. O crime foi cometido no dia 29 de maio de 2022, em Santana do Ipanema. A condenação sobreveio como almejava o Ministério Público de Alagoas (MPAL) com a sustentação de homicídio qualificado por motivo fútil e por recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Ele também foi condenado pelo furto de bens da vítima, incluindo uma motocicleta. Na acusação, a instituição foi representada pelo promotor de Justiça Thiago Riff que, com atuação louvável, sensibilizou e convenceu o Conselho de Sentença.
Para o membro ministerial, a justiça foi feita e deu uma resposta não somente aos familiares de Edmilson Bezerra, mas também a todos os munícipes, que não toleram tamanha violência.
“Foi um crime bárbaro, de uma tremenda frieza, pois a vítima estava dentro de casa com seu algoz, momento em que foi surpreendida e assassinada com várias facadas, todas na região do pescoço, chegando a usar três facas, já que as outras duas facas quebraram tamanha a brutalidade da conduta. O resultado ameniza a dor dos familiares, amigos, e mostra todos que este crime bárbaro não ficou impune”, enfatiza o promotor.
O caso
Edmilson Bezerra Damasceno, 53 anos, que trabalhava no terminal rodoviário em Santana do Ipanema, foi encontrado morto após vizinhos acionarem a pela polícia. O homicídio ocorreu dentro da casa da vítima e o corpo foi localizado no quintal.
A desconfiança de que algo errado ocorrera começou pelos sinais de sangue avistados na porta de Edmilson, o que fez a vizinhança acionar a Polícia Militar. O vigilante foi assassinado a golpes de faca. Após o cometimento do crime o assassino se evadiu levando a motocicleta do mesmo.
O acusado foi localizado quatro dias depois, em 2 de junho, utilizando o veículo da vítima e de posse de alguns bens que subtraiu.
/Ascom MPAL