13 de julho de 2025
Folha de Alagoas
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO
Sem resultados
Exibir todos os resultados
13 de julho de 2025
Folha de Alagoas
Sem resultados
Exibir todos os resultados
CÂMARA 1 - 728x90 (1)
CÂMARA 2 - 728x90 (1)
Redação

Redação

Mulheres tomaram para si a legislação e a fortaleceram, afirma Maria da Penha

22 de agosto de 2024
0
Mulheres tomaram para si a legislação e a fortaleceram, afirma Maria da Penha
Compartilhe no FacebookCompartilhe no TwitterCompartilhe no Whatsapp

As penas previstas na Lei Maria da Penha, que completa 18 anos este mês, têm sido aplicadas nas grandes cidades, mas não tanto em municípios pequenos ou médios. Essa é a avaliação da farmacêutica bioquímica Maria da Penha Maia Fernandes, mais conhecida como Maria da Penha, cuja história de violência de gênero repercutiu internacionalmente até dar origem à lei que leva seu nome.

Maria da Penha foi homenageada nesta quarta-feira (21) pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), instituição onde cursou mestrado.

Conforme a farmacêutica, a lei estabelece penalidades e também prevê ações educativas, que julga estarem longe do ideal. Para Maria da Penha, além de corrigir comportamentos dos homens, para que não cometam mais agressões, é preciso que as mulheres se informem e aprendam a identificar o que caracteriza violência de gênero. É ao entender como se dá o ciclo de agressões que conseguem rompê-lo ainda no início, evitando o agravamento da violência.

“Graças a Deus, as mulheres do meu país tomaram para si a legislação e a fortaleceram. Porque a lei por escrito é uma coisa e a lei efetuada é outra”, disse Maria da Penha.

“As mulheres, mesmo em cargos importantes, sofriam suas violências e não existia nada para protegê-las. E elas tinham que viver a farsa da felicidade. A Lei Maria da Penha despertou nessas mulheres que já tinham um posicionamento na sociedade [esforço] para que essa lei saísse do papel”, emendou.

Durante o evento, Maria da Penha anunciou que estava entregando uma cópia do livro Sobrevivi… posso contar, de 1994, à Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da USP, na qual seu agressor, na época, seu marido, o colombiano Antonio Heredia Viveros, estudou. “Esse livro eu considero a carta de alforria das mulheres brasileiras”, declarou, acrescentando que “é lá que precisam saber a verdadeira história de um aluno”.

A obra, que recupera toda a sua história, serviu, juntamente com o processo judicial, para fazer crescer a visibilidade entre a comunidade internacional. Nela, narra como seu então companheiro tentou matá-la com arma de fogo e, depois, com descargas elétricas.

A cofundadora e vice-presidente do Instituto Maria da Penha, Regina Célia, lembrou que o processo de aprovação da lei expôs o atraso do Brasil em relação à proteção das mulheres. “Ela bateu às portas da Justiça no Brasil, mas o vizinho, foi o vizinho que acolheu a denúncia. Foi um povo de um outro lado e que disse o seguinte: vocês são muito tolerantes”, afirmou, ressaltando que o nome de Maria da Penha “percorre o mundo” até hoje.

Segundo Maria da Penha, sua notoriedade tem trazido tanto reconhecimento e carinho como também gerado revolta e ameaças fomentadas, diversas vezes, por fake news. Ela contou que, a partir de 2021, começou a temer pela própria vida e tem sido surpreendida com episódios, como quando um homem a abordou em um estacionamento e disse que era o ex-agressor. “Nesse momento, fiquei em cárcere privado por escolha”, adicionou, ressaltando ter conseguido uma medida protetiva com a ajuda da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

A advogada Leila Linhares também recordou como o argumento de legítima defesa da honra, usado para inocentar homens que praticavam crimes contra mulheres, fermentou discussões entre o movimento feminista, sobretudo na década de 1970.

Um dos exemplos mais conhecidos foi o assassinato da socialite Ângela Diniz, pelo então namorado Doca Street. O caso foi a júri popular. “A gente percebe o longo caminho de décadas e décadas de luta contra a violência”, disse. “E a violência contra as mulheres não era considerada uma violação de direitos humanos”, completou a advogada.

/Agência Brasil

Você também pode gostar desses conteúdos

Aos 98 anos, morre Coronel Amaral, ex-secretário de Segurança Pública de Alagoas
Geral

Aos 98 anos, morre Coronel Amaral, ex-secretário de Segurança Pública de Alagoas

por Redação
11 de julho de 2025
Alagoas já tem 32 casos e sete mortes por justiça com as próprias mãos este ano
Geral

Alagoas já registra 31 casos de justiça com as próprias mãos em 2025

por Redação
11 de julho de 2025
Famílias em situação de rua deixam Praça Sinimbu e são acolhidas em abrigo
Geral

Famílias em situação de rua deixam Praça Sinimbu e são acolhidas em abrigo

por Redação
11 de julho de 2025
Homem condenado por estupro em 2011 é preso em Maceió
Geral

Foragido por homicídio em Alagoas é preso no Mato Grosso

por Redação
11 de julho de 2025
Jovem de 21 anos é assassinada no Clima Bom, em Maceió
Geral

Jovem de 21 anos é assassinada no Clima Bom, em Maceió

por Redação
11 de julho de 2025

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

banner-site
banner-site
Próximo Post
STF começa a aplicar decisão que descriminaliza o porte de maconha para uso pessoal

STF começa a aplicar decisão que descriminaliza o porte de maconha para uso pessoal

Avenida Fernandes Lima pode ter o nome mudado por questões históricas

DPE vai à Justiça para que Braskem pague pela desvalorização imobiliária

10 de julho de 2025
Tia de JHC, procuradora do MP processa advogada após receber críticas

Tia de JHC, procuradora do MP processa advogada após receber críticas

10 de julho de 2025

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Sem categoria

Traidor: JHC, do PL, revolta bolsonaristas ao lado de Lula

12 de julho de 2025
Sem categoria

Lula critica jornada 6×1 e defende escala de trabalho “mais flexível”

11 de julho de 2025
Esporte

Chefe de árbitros da Fifa vê sucesso em câmera corporal: “Superou expectativa”

11 de julho de 2025

REDAÇÃO

(82) 98898-7444

folhadealagoas@gmail.com

ARQUIVOS

Disponível no Google Play

© 2021 | Folha de Alagoas.

Sem resultados
Exibir todos os resultados
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO

© 2021 | Folha de Alagoas.

Utilizamos cookies essenciais e outras tecnologias semelhantes, ao continuar navegando, você concorda essas e outras condições de nossa Política de Privacidade e Cookies.