Redação
Com 82 casos, Alagoas acumula o terceiro maior número de investigações sobre crimes eleitorais do Nordeste na eleição deste ano. Apenas Ceará, com 128 ocorrências, e Sergipe, com 105, estão à frente do pleito alagoano, que, no cenário nacional, é o nono estado.
Os dados são desta última semana de primeiro turno, revelados pela Polícia Federal, que, inclusive, já apreendeu mais de R$ 1,3 milhão em Alagoas nessa reta final de campanha, dinheiro este que seria usado para comprar votos no interior do estado e outros crimes.
Em 50 oportunidades, o crime mais cometido flagrado pela PF em solo alagoano foi o descumprimento do artigo 289 do Código Eleitoral, que trata sobre inscrição eleitoral fraudulenta. A pena, nesses casos, é de reclusão de até 5 anos e pagamento de 5 a 15 dias-multa.
Depois, aparece o crime previsto no art. 353, sobre uso de documentos falsificados ou alterados, com 20 ocorrências. No país, já são mais de 680 inquéritos abertos pela PF para apurar crimes eleitorais, sobretudo no Rio de Janeiro. Confira, então, os rankings:
Nordeste
- 1º – Ceará: 128;
- 2º – Sergipe: 105;
- 3º – Alagoas: 82;
- 4º – Bahia: 75;
- 5º – Maranhão: 72;
- 6º – Piauí: 71;
- 7º – Rio Grande do Norte: 71;
- 8º – Paraíba: 52;
- 9º – Pernambuco: 44.
Nacional
- 1º – Rio de Janeiro: 337;
- 2º – Paraná: 244;
- 3º – São Paulo: 179;
- 4º – Ceará: 128;
- 5º – Sergipe: 105;
- 6º – Rio Grande do Sul: 101
- 7º – Goiás: 92
- 8º – Santa Catarina: 91
- 9º – Alagoas: 82;
- 10º – Distrito Federal: 79.