Redação
O Tribunal do Júri decidiu, na madrugada desta quinta-feira (14), pela absolvição dos cinco policiais militares que eram acusados de sequestrar e matar o pedreiro Jonas Seixas, 33 anos, que sumiu na Grota do Cigano em 2020 e nunca mais foi achado.
Para o Conselho de Sentença, não houve provas suficientes que comprovassem a culpa dos militares. Na época do caso, uma comissão de delegados foi nomeada para investigar o caso, e, um ano depois, os cinco policiais foram presos suspeitos de homicídio e ocultação do cadáver.
Todos negaram participação no suposto crime. Segundo o depoimento de um militar, houve a simulação da prisão para que a vítima não ficasse na mira de traficantes da Grota do Cigano. O pedreiro, então, foi colocado dentro de uma viatura. Os agentes alegaram que o liberaram na Jacarecica.
No entanto, desde que Jonas Seixas entrou na viatura, ele nunca mais foi visto, com vida ou sem. A mãe do pedreiro contou que três policiais vasculharam a casa do filho informando que estavam cumprindo mandados de prisão, busca e apreensão, porém, não apresentaram documentação.