Redação
O primeiro suspeito preso nesta sexta-feira (22) pela morte do motorista por aplicativo Márcio Vieira Rocha, 38 anos, confessou o crime, disse que não conhecia a vítima e que o roubo rendeu R$ 90 transferidos via Pix, além do celular e relógio.
O crime é tipificado, portanto, como latrocínio. O delegado Thiago Prado, responsável pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), deu detalhes sobre o depoimento do acusado e o andamento das investigações. A polícia busca agora pelo segundo bandido.
O acusado afirmou que solicitou a corrida por aplicativo no Conjunto Village Campestre. Ao entrarem no veículo, os criminosos anunciaram o assalto, assumindo o controle do carro e amarrando os pés e mãos de Márcio, que não reagiu.
Eles passaram a circular por bairros da parte alta até parar no canavial onde foi encontrado o veículo e o corpo de Márcio. A vítima foi golpeada com 20 facadas e teve a roupa retirada. Os acusados tentaram incendiar o carro com um isqueiro, mas não conseguiram.
O acusado detido apresentava resquícios de uso de cocaína, como admitiu ter feito também no dia do crime. Ele tem passagem por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, no entanto, nunca ficou no sistema prisional, pois conseguia liberdade nas audiências de custódia.