Redação
A ex-moradora do bairro do Pinheiro, Andréia Karla, decidiu abrir uma queixa-crime contra a Braskem e colaboradores da empresa diante da violência psicológica, ameaças e pressão que ela vem sofrendo em relação ao seu imóvel localizado na Rua Pedro Suruagy.
A Braskem notificou Andréia Karla para que ela retire seus pertences pessoais de forma urgente e, assim, possa acontecer a demolição do seu imóvel. A vítima, porém, não aceitou o valor proposto pela mineradora para indenização, estando o caso dela no Poder Judiciário.
Na semana anterior, ela havia recebido o aviso sobre a iminente demolição do imóvel. Depois de uns dias, a Braskem voltou a comunicá-la, agora para dar um prazo para recolhimento dos itens ainda presentes no local, até a data desta terça-feira (26).
Indignada pelas ameaças, Andréia Karla procurou a delegacia da Polícia Civil para abrir o boletim de ocorrência, já que ela não autorizou e nem existe acordo para determinado trabalho. A vítima acrescentou que a Braskem, se quer a demolição, deve pedir autorização judicial.
“Denunciei as ameaças psicológicas de derrubar o meu imóvel, sem qualquer tipo de documento legal. Alegou, hoje, uma funcionária da Braskem que existe um documento expedido pela Defesa Civil, através do seu coordenador, mandando derrubar minha casa. Eu fui à delegacia, prestei essa queixa e vou aguardar a ação irregular deles, porque vão responder por demolição de prédio privado sem documento regular”, disse.
Sobre o caso, a Braskem havia dito que a demolição emergencial de imóveis com danos estruturais é determinada pela Defesa Civil de Maceió, por uma questão de segurança. Além disso, que o imóvel já foi periciado, logo não há prejuízo ao processo judicial em andamento, bem como foi ofertado serviço de guarda-volumes para Andréia depositar seus itens pessoais.
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