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Desaparecimento do jornalista e advogado Jayme de Miranda completará 50 anos

15 de janeiro de 2025
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Desaparecimento do jornalista e advogado Jayme de Miranda completará 50 anos

Reprodução/Arquivo

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No dia 4 de fevereiro, o Comitê Memória, Verdade e Justiça de Alagoas vai realizar um ato em virtude dos 50 anos do desaparecimento do jornalista e advogado alagoano Jayme Amorim de Miranda, que é dado como vítima de agentes do Estado na época da ditadura, em 1975.

O evento acontecerá às 19 horas, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB-AL), no bairro de Jacarecica, em Maceió. Jayme de Miranda foi perseguido durante a ditadura militar por sua militância de esquerda e se tornou desaparecido político.

Biografia

Nascido em Maceió, Jayme Amorim de Miranda militou no Partido Comunista Brasileiro (PCB) desde a juventude. Iniciou o curso de Direito e o abandonou, por algum tempo, para ingressar na Escola de Sargento das Armas, orientado pelo PCB. Três anos mais tarde, retomaria a faculdade e concluiria a graduação.

Na década de 1950, foi preso duas vezes, no Pará e em Pernambuco, por atuar na organização dos movimentos sociais. Posteriormente, foi novamente detido, em Maceió, por seu trabalho junto aos sindicatos. Nesse período, destacou-se pelo auxílio que prestava como advogado para a libertação de outros presos.

Jayme foi membro do Comitê Central do PCB, onde exerceu o cargo de secretário-geral, colaborou com o jornal Novos rumos, veículo oficial do partido, e dirigiu o jornal A Voz do Povo, de orientação comunista. No final de março de 1964, coordenou um comício em defesa da legalidade constitucional.

Logo após o golpe militar foi preso e permaneceu detido por um ano, quando foi posto em liberdade condicional. Não cumpriu as exigências do livramento condicional e passou a viver na clandestinidade.

Militante histórico do Partido Comunista Brasileiro (PCB), o jornalista e advogado Jayme Amorim de Miranda foi morto por agentes do Estado brasileiro em uma ação conjunta das forças de repressão, conhecida como “Operação Radar”, cujo objetivo era aniquilar os principais dirigentes do PCB.

Documentos produzidos pelos órgãos de repressão sugerem que a prisão de Jayme seria um importante passo para a desarticulação do Partido Comunista. Com suspeita de que estivesse com câncer na garganta, em meados de 1973, Jayme foi enviado pelo PCB à União Soviética para receber tratamento de saúde.

De volta ao Brasil, encontrou o partido já fragilizado, em decorrência das inúmeras prisões de dirigentes. Neste cenário, o Comitê Central decidiu que Jayme deveria sair do país. Mas a decisão nunca foi efetivada. Em uma terça-feira, dia 4 de fevereiro de 1975, ele saiu de casa, no bairro do Catumbi, Rio de Janeiro (RJ) e desde então nunca mais foi visto.

Informe produzido pelo DOI-CODI do II Exército apresenta uma lista dos membros do Comitê Central do Partido que “pela sua atuação e posição no partido, se presos, causariam, com suas ‘quedas’, danos irreparáveis a curto e médio prazo, a essa organização de esquerda”.

Jayme Amorim, de acordo com o documento, ocupava a posição de “4° homem no partido”. Em setembro de 1978, Jayme foi julgado à revelia na 2ª Auditoria da Marinha, juntamente com outros desaparecidos, acusados de reorganizar o PCB: Orlando Bonfim, Luiz Ignácio Maranhão Filho, Hiran de Lima Pereira e Elson Costa.

Em entrevista concedida à revista Veja, no dia 18 de novembro de 1992, o ex-agente do DOI-CODI/SP, Marival Chaves, afirmou que Jayme Amorim de Miranda foi: “(…) preso na Operação Radar, numa das incursões do DOI de São Paulo ao Rio de Janeiro.

Foi transferido para Itapevi. Seu irmão, Nilson Miranda, que era secretário-geral do PCB de Porto Alegre, estava preso no Ipiranga. Um não sabia do outro. O Nilson sobreviveu.” O paradeiro dos restos mortais de Jayme Amorim de Miranda permanece desconhecido até a presente data.

/Biografia colhida do Memorial da Resistência de São Paulo

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