Redação
Nesta quarta-feira (22), a 17ª Vara Criminal da Capital revogou a prisão preventiva do empresário e influenciador Kel Ferreti, na acusação por lavagem de dinheiro. No entanto, como também está em vigor a prisão pela denúncia de estupro contra uma enfermeira, ele seguirá no sistema prisional.
Com o Ministério Público de Alagoas se manifestando contrário, a Justiça determinou a substituição da prisão por medidas cautelares na acusação que envolve divulgação de jogos online de azar e formação de organização criminosa. Além dele, seu sócio, Igor Campioni, foi beneficiado.
Segundo o MP na operação “Trapaça”, com o esquema milionário, Kel Ferreti esbanja uma vida de luxo, fazendo questão de ostentá-la nas redes sociais, o que atraía ainda mais seguidores, induzidos a comprar produtos e serviços, com promessas de prosperidade quase que imediata.
Livre da primeira parte, a defesa de Kel Ferreti tenta agora reverter a prisão no caso do estupro, mas, em decisão na semana passada, o Judiciário negou a soltura diante da ausência de qualquer fato novo que pudesse justificar a liberdade do acusado.
A violência sexual teria ocorrido no mês de junho de 2024, numa pousada na região de Cruz das Almas. A denúncia da vítima e o inquérito policial aconteceram em sigilo, porém, quando o MP fez a denúncia recentemente, o caso veio a público.
A enfermeira, 28 anos, afirma que conheceu Kel através das redes sociais e marcou de encontrá-lo, para se conhecerem. No entanto, no local, ele não quis conversa e teria partido pra cima, com tapas, socos, agressões diversas e relação sexual sem consentimento. A defesa de Kel nega todas as acusações.