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Marisqueiras e pescadoras afetadas por crime da Braskem pedem apoio do governo

21 de fevereiro de 2025
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Marisqueiras e pescadoras afetadas por crime da Braskem pedem apoio do governo

Foto: Cibele Tenório/Agência Brasil

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Marisqueiras e pescadoras alagoanas que tiveram a vida impactada pelo crime ambiental da mineradora Braskem pediram apoio, nessa quinta-feira (20), à ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, para enfrentar danos que foram causados pela exploração de sal-gema. Há sete anos, houve afundamento de bairros inteiros de Maceió, causando impacto na vida de cerca de 60 mil pessoas, incluindo quem trabalha com a pesca do marisco.

A presidente da Federação dos Pescadores e Aquicultores de Alagoas (Fepeal), Maria Silva Santos, de 41 anos, disse, em entrevista à Agência Brasil, que o encontro com a ministra foi muito importante para levar as reivindicações de políticas públicas de todas as trabalhadoras diretamente afetadas. “O impacto ambiental para as mulheres marisqueiras causou, por exemplo, a obrigatoriedade de precisar trabalhar em local a mais de duas horas daquele em que tiravam seu sustento”, disse.

A ministra ouviu que mulheres perderam, além da moradia, a autorização para trabalhar em seus territórios, sofreram os efeitos da contaminação da água e também houve perda de renda para as famílias.

“Sofremos vários tipos de violência e não é só do tipo de ‘violência normal’, é também o racismo ambiental, a poluição dos nossos rios e mares”, disse a pescadora Ana Paula Santos, Rede de Mulheres Pescadoras da Costa dos Corais.

Tradição

A ministra Cida Gonçalves garantiu que o governo fará o que for preciso, inclusive integrar outros ministros, para acelerar as soluções. Maria Silva Santos, que participou do encontro, disse que muitas dessas trabalhadoras são mães e responsáveis por cuidar dos filhos e do sustento da família. “Muitas escolheram essa profissão porque gostam, respeitam a tradição dos pais e dos avós e foram criadas nesses territórios”

Em Alagoas, existem 20.643 pescadores artesanais, sendo 58% mulheres, de acordo com dados do Sistema de Registro Geral da Atividade Pesqueira (2023). A estimativa é que existam 12 mil mulheres na pesca, inclusive em atividade informal, com renda média menor que um salário mínimo. Maria Santos, da Fepeal, afirma que está em processo um novo levantamento da realidade da categoria no estado.

Mudanças do clima

Além da dificuldade de ter que se afastar do local de trabalho anterior, em vista da contaminação da lagoa, a representante da categoria afirma que as mudanças climáticas também impactam o dia a dia da pesca. “A gente tem uma diminuição de pescados dentro da região”. Ela cita, por exemplo, a diminuição do sururu. “Por causa da alteração do regime de chuvas, a água está mais salobra e o sururu não consegue reproduzir. São vários fatores em relação a essa redução.

A secretária estadual da Mulher e dos Direitos Humanos, Maria Silva, afirmou que no atendimento das demandas dessas mulheres são observados, pelo poder público, fatores como dignidade, respeito, segurança, educação e saúde para trabalhar e criar os filhos.

Casa da Mulher

Além do encontro com as trabalhadoras marisqueiras, a ministra Cida Gonçalves assinou, com o governador de Alagoas, Paulo Dantas, o contrato de repasse de recursos para a construção da Casa da Mulher Brasileira (CMB) de Maceió, no valor de R$ 19 milhões.

Segundo o ministério, o recurso será destinado à construção e à equipagem da unidade, que já tem terreno indicado pelo governo estadual. O equipamento contará com serviços de acolhimento e triagem, apoio psicossocial, delegacia, juizado, Ministério Público, Defensoria Pública, promoção de autonomia econômica, cuidado das crianças, alojamento de passagem e central de transportes.

Na ocasião, a ministra afirmou que o investimento vai garantir o atendimento integrado e humanizado às mulheres de Alagoas. O governador assinou a adesão ao Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios (PNPF), lançado em 2024.

“Precisamos unir forças para promover mudanças culturais, fortalecer políticas públicas e responsabilizar aqueles que insistem em perpetuar a violência”, frisou a ministra sobre a adesão ao pacto.  A secretária Maria Silva disse que a casa é um “verdadeiro refúgio” para que as mulheres possam reconstruir suas vidas.

/Agência Brasil

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