Redação*
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso da trama golpista, rebateu ponto a ponto as reclamações dos advogados de defesa de Jair Bolsonaro – e de outros envolvidos na tentativa de abolir o estado democrático de direito, nesta terça-feira (25), primeiro dia de julgamento.
Durante a audiência, Mores rebateu sobre a suposta falta de tempo hábil das defesas sobre o inquérito da Polícia Federal (PF).
Desde o início das investigações, defensores dos 34 envolvidos, mas mais especificamente os do ex-presidente, afirmaram que não tinham acesso aos autos e que a PF estaria de posse de outros documentos que não haviam sido juntados ao processo.
Uma tabela com as datas de acesso dos advogados de defesa dos acusados aos autos do processo. No arquivo, havia o nome do advogado e o número da OAB para não deixar dúvida sobre o amplo direito de defesa, bem como a data e horários exatos acessados.
Os defensores do general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira acessaram 14 vezes os autos somente no ano de 2024, segundo Moraes. Um dos advogados do general Braga Netto acessou 11 vezes o processo durante todo o ano passado, também de acordo com o magistrado.
/Veja