Redação
Os servidores públicos de Maceió vão apresentar à gestão JHC (PL), na próxima mesa de negociação, marcada para a terça-feira (8), o pedido de 8% de reajuste para este ano de 2025.
A categoria defende tal porcentagem considerando a soma do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano anterior (2024), de 4,84%, além do crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de Maceió de 2023, que foi 3,2%.
Os sindicatos rejeitaram a proposta ofertada pela secretária municipal de Gestão, Mary Anne de Souza, no dia 10 de março, durante a mesa de negociação, que ofereceu 4% parcelados, sendo 2% a serem implementados em abril e 2% em outubro.
Os sindicatos argumentam que a Lei nº 7.631, de 14 de janeiro de 2025, que fixou a receita e a despesa do Município de Maceió para o ano de 2025, estima uma receita total da administração direta e indireta em R$ 4.861.123.479,00.
Do total dessa receita, o montante de R$ 1.924.181.156,00 está destinado a despesas com pessoal e encargos sociais, o que representa 39,57% do orçamento para 2025.
Ou seja, os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) permitem gastos de até 54% da receita, com uma margem prudencial de 51%.
“O orçamento demonstra capacidade fiscal para ofertar um reajuste salarial aos servidores, combinando recomposição e ganho real”, justificam os servidores.