Redação
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (SINTEAL) realizou, na manhã desta terça-feira (8), uma reunião para discutir com representantes e pais de alunos sobre a proposta de reajustes salariais e soluções para problemas na educação do município da gestão de JHC (PL).
De acordo com o sindicato, a oferta da secretária municipal de Gestão, Mary Anne de Souza, é “indecente”, o que levou à rejeição pela categoria. A representante ofereceu 5% parcelados, sendo 2.5% a serem implementados em maio e 2.5% em outubro.
A categoria vem realizando mobilizações sobre as condições de trabalho e pressiona a prefeitura de Maceió por aumento de 13.68% ainda em 2025.
Durante a reunião, um dos servidores da educação do município questionou a falta de investimento na educação em Alagoas, sobretudo em Maceió, destacando o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), no qual a capital lidera o pior resultado no país:
“A educação está um caos, temos que mobilizar a população de Alagoas, mostrar as prefeituras, especialmente em Maceió, não podemos continuar com o IDEB lá em baixo, o pior índice do Brasil é daqui de Maceió, precisamos fazer alguma coisa. Portanto, vamos fazer mais manifestações para que a população se junte à nossa luta”.
Com base em dados estatísticos, o SINTEAL defende o reajuste percentual que é considerando a soma do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano anterior (2024), de 4,84%, além do crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de Maceió de 2023, que foi 3,2%.