Redação
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, permitiu que a defesa do ex-presidente Fernando Collor de Mello apresente em até 48 horas documentos complementares para comprovação da necessidade de prisão domiciliar humanitária.
A audiência aconteceu nesta segunda-feira (28) por videoconferência. Conforme alega a defesa de Collor, de acordo com relatório médico, ele está em tratamento de doença de Parkinson, apneia do sono e transtorno bipolar, além de ter 75 anos de idade. O Supremo solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) que se manifeste sobre o pedido.
O STF deve decidir ainda hoje se mantém a prisão do ex-presidente e ex-senador, que cumpre pena na Ala Especial no Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió, por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O esquema envolveu cerca de R$ 20 milhões.
Em 2023, ele foi condenado a 10 anos de prisão em regime fechado no âmbito da Operação Lava-Jato. O sistema prisional de Alagoas adotou medidas, a pedido do Supremo, para que Collor cumpra a pena em Alagoas. Isso inclui sala individual e outros benefícios aos quais os presos normais não têm.