Redação
O senador alagoano Renan Calheiros (MDB), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) pelos próximos dois anos, comentou sobre os 100 primeiros dias do retorno de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos da América.
Calheiros se posicionou após a notícia de que o índice de aprovação de Trump vem despencando. Entre os que disseram ter votado em Trump, a aprovação dele caiu de 94% para 88% desde a última pesquisa anterior, em fevereiro.
No total, apenas 39% aprovam Trump, contra 55% que desaprovam, segundo pesquisa feita pelo Instituto Ipsos em conjunto com o jornal “Washington Post” e a rede de TV ABC News, divulgada no domingo (27).
“São 100 dias de terrorismo comercial, protecionismos feudais, perseguição a estrangeiros, deportações desumanas, bravatas, recuos em série e reveses judiciais. Trump navega no caos como um Titanic à procura de um iceberg. Um dia acha”, afirma Renan.
No começo de abril, após o tarifaço americano, Calheiros afirmou que “lamentou muito” a declaração do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que afirmou que o governo brasileiro não pretende usar a lei da reciprocidade e que buscará o diálogo com Trump.
“Eu achei que a declaração do vice-presidente Alckmin, de que não vai usar, é uma coisa absolutamente precipitada, porque amanhã o Brasil pode usar. Ninguém sabe no mundo o que acontecerá como consequência desse delírio tarifário do presidente Trump”, criticou.