Redação*
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) recebeu servidores da rede municipal da Educação de Maceió para uma assembleia extraordinária da categoria, que definiu pela manutenção da greve iniciada na última segunda-feira (5).
A plenária foi iniciada com a fala do presidente Izael Ribeiro, que apresentou a proposta de recomposição salarial da gestão: 6,27%, parcelado em duas vezes: metade em maio e a segunda metade apenas em outubro. A proposta foi rejeitada por unanimidade, que definiu a manutenção da greve.
“O nosso movimento só pode crescer daqui pra frente. A proposta apresentada ainda é abaixo do que a categoria busca, então seguiremos mobilizados para buscar a valorização salarial e melhores condições de trabalho para a rede municipal de Maceió”, explicou Izael Ribeiro, presidente do Sinteal.
“Temos de continuar na defesa pela Escola Pública para a classe trabalhadora. Também temos que lutar contra a precariedade dos PSS, exigindo concurso público. Precisamos seguir fortalecendo o movimento em busca da nossa vitória “, disse Consuelo Correia, vice-presidenta do Sinteal.
“Qual é o investimento que está sendo feito pelo prefeito que disse que a Educação seria prioridade? Tudo que foi avançado até aqui deve-se a essa categoria, que luta, não se submete e não faz acordo. Nós ainda estamos aqui e seguiremos na luta“, reforçou Lenilda Lima, dirigente da CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Agenda
A greve segue sua mobilização e nesta quarta-feira (7), os trabalhadores têm novo encontro marcado na Câmara Municipal de Vereadores de Maceió. Na sexta-feira (9), às 9h, o Centro Cultural do Sinteal receberá mais uma assembleia da Rede Municipal, para avaliação da primeira semana de greve.
/com Ascom