Redação
Em depoimento, Manoel Pedro Tavares de Souza, 23 anos, padrasto preso por ser o suspeito de matar Rhavy Abraão Alves de Lima, de apenas 2 anos, em Riacho Doce, negou a acusação e disse que até tentou reanimar a criança, quando percebeu que o menino estava desacordado.
Manoel Pedro está preso preventivamente a pedido da Polícia Civil, com a Justiça de Alagoas proferindo decisão favorável. A polícia descarta morte natural, após laudo da perícia, e afirma que o menino morreu de forma violenta, com lesões causadas no mesmo dia do óbito.
O acusado estava sozinho em casa com o filho mais velho, de 6 anos. A mãe tinha saído horas antes. O padrasto negou qualquer histórico de violência contra o menino, e a única coisa que percebeu no garoto, de hematoma, é que estava do lado direito da costela uma mancha roxa.
“O que aconteceu foi que, entre as 9h e as 9h40 da manhã, acordei com o filho mais velho, de seis anos, me chamando porque o mais novo, o Rhavy Abraão, estava no chão e desacordado. Ele chamava e ele não estava acordando. E ele também disse que estava sem respirar. Foi quando decidi ir averiguar e realmente estava assim. Se encontrava no chão e sem respirar”, contou ele.
“Aí tive que emborcar ele, vi que a fisionomia dele estava fora do normal e pus ele na cama. Abri o casaco dele e comecei a fazer com que a pulsação dele voltasse, mas não voltou, e respiração boca a boca. Aí quando vi que ele não ia voltar, liguei imediatamente para a mãe dele, que se encontrava na casa da irmã, depois da academia”, emendou.
“Nisso, ela já veio, procurou chamar o Uber, mas estava demorando. E nesse momento a viatura da Polícia Militar estava passando, ela foi, chamou e perguntou se eles poderiam levá-la até lá [casa]. Aí ela chegou com a viatura lá”, finalizou o depoimento.