Redação
A Federação Alagoana de Futebol (FAF) é uma das 19 entidades que elaboraram o manifesto que pede estabilidade, renovação e descentralização do futebol. O documento vem após o novo afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Na última eleição, vale lembrar, Ednaldo teve o apoio de todas as federações estaduais, inclusive a de Alagoas. No entanto, diante de tantas polêmicas, a maior parte das entidades, mesmo sem citar o nome do atual mandatário da CBF, pede por renovação.
O nome escolhido em conjunto seria de Samir Xaud, presidente eleito da FRF (Federação Roraimense de Futebol), médico de 40 anos e que é filho de Zeca Xaud, que está à frente do futebol de Roraima há 40 anos. O nome dele agrada pela inteligência, simpatia e trajetória política no futebol.
Ednaldo Rodrigues recorreu ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo, para tentar voltar à presidência da CBF. A decisão da Justiça que afastou Ednaldo Rodrigues foi motivada por uma suposta falsificação da assinatura do Coronel Nunes, um dos vice-presidentes da entidade.
Leia o Manifesto
“O futebol brasileiro vive um momento decisivo. É urgente enfrentar desafios estruturais que há anos limitam o potencial do nosso futebol. Precisamos de um calendário equilibrado, arbitragem profissionalizada, gramados de qualidade, segurança nos estádios e competições fortalecidas.
Para que isso aconteça, é fundamental garantir estabilidade institucional à CBF. Precisamos virar a atual página de judicialização e instabilidade que há mais de uma década compromete o bom funcionamento da entidade e o avanço do futebol brasileiro. É também momento de resgatar a autonomia interna da CBF, hoje sufocada por uma estrutura excessivamente centralizada e desconectada das instâncias que compõem o ecossistema do futebol nacional.
Além da estabilidade, o cenário exige uma renovação de ideias, de práticas e de lideranças, bem como a profissionalização definitiva das estruturas de gestão. A CBF precisa ser exemplo de governança, eficiência e transparência — e também precisa voltar a ser a casa de todos que constroem o futebol brasileiro, com um ambiente saudável, inspirador e descentralizado, em que cada um possa contribuir ativamente para a melhoria do esporte que constitui verdadeiro patrimônio nacional.
Unidos com esse propósito, assumimos o compromisso de construir uma candidatura à Presidência e Vice-Presidências da CBF comprometida com um novo ciclo para o futebol brasileiro: mais democrático, mais integrado e mais aberto à participação de todos. Queremos uma CBF forte, querida por dentro, admirada por fora — e novamente amada por todos que fazem do futebol a alma do nosso país.”