Redação
Trabalhadores da educação da rede municipal de Maceió em greve desde o dia 5 de maio, realizaram mais um protesto nesta sexta-feira (23), em frente à Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE), após encontrarem a Secretaria Municipal de Educação (SEMED) fechada.
A categoria, representada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), reivindica um reajuste salarial de 13,06%, a ser pago integralmente, enquanto a proposta da prefeitura foi de 6,27%, parcelado em duas vezes: metade em maio e a segunda metade apenas em outubro. Os profissionais também criticam a mudança da data-base do aumento salarial para maio, e alegam que, por lei, ela deve ser em janeiro.
Durante o ato, os manifestantes expressaram indignação com a votação na Câmara Municipal que, na noite desta quinta-feira (22), aprovou medidas desfavoráveis aos trabalhadores da educação. Dos 23 vereadores presentes, 22 votaram a favor das propostas da prefeitura, enquanto apenas a vereadora Teca Nelma (PT) se absteve.
“Educação na rua, prefeito, a culpa é sua”, afirmou uma professora presente na manifestação.
O Sinteal anunciou uma programação de mobilizações para a próxima semana, com novos protestos e assembleias. Os servidores afirmam que a greve continuará até que haja uma proposta que atenda às suas demandas.