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Endividamento em alta: 8 em cada 10 famílias de Maceió estão com dívidas

17 de junho de 2025
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Alagoas tem 990 mil endividados, o que equivale a 40% da população

Reprodução/Arquivo

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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), para o mês de maio, revela um cenário preocupante para as famílias de Maceió: 80% dos lares da capital alagoana possuem algum tipo de dívida, um salto de 15 pontos percentuais em relação ao mesmo mês de 2024.

O aumento atinge especialmente as famílias com renda de até 10 salários-mínimos (SM), onde o índice chega a 80,6%. O levantamento é do Instituto Fecomércio AL em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Além do crescimento do endividamento, a inadimplência também avançou, atingindo 41% das famílias – alta de mais de 40% em um ano. Entre os mais pobres, o percentual é ainda maior: 43% das famílias com dívidas estão com pagamentos em atraso, evidenciando maior dificuldade em manter os compromissos financeiros em dia.

A percepção de endividamento também piorou: o grupo que se declara “muito endividado” aumentou de 18,9%, em abril, para 20,7%, em maio. Essa mudança é acompanhada por uma redução nos grupos “pouco” e “mais ou menos” endividados, indicando que parte das famílias está migrando para um nível mais grave de comprometimento financeiro.

“Há uma leve diminuição nas outras categorias, o que pode indicar uma migração de famílias dessas faixas para o grupo dos “muito endividados”, refletindo um agravamento do endividamento para alguns, ao invés de uma resolução das dívidas. Isso pode ser resultado do aumento do custo de vida e maior dependência de crédito”, analisa o assessor econômico do Instituto Fecomércio, Francisco Rosário.

Apesar do cenário de alerta, o percentual de famílias que afirmam não ter condições de quitar suas dívidas permaneceu estável em 9,1% e até apresentou queda em comparação a maio do ano passado, sinalizando algum efeito positivo de renegociações, programas de apoio ou melhora pontual na renda.

O cartão de crédito continua consumindo a maior parte do orçamento: 99% das famílias endividadas o tem como principal fonte de dívida. “Isso evidencia a forte dependência desse meio para o consumo, que também vem sendo utilizado para o pagamento de despesas cotidianas”, afirma o economista.

Os carnês ampliaram espaço, sendo o recurso de 33,1% dos consumidores – quase o dobro do observado ano passado. Outros recursos para a contratação de dívidas foram crédito pessoal (6,3%) e financiamentos de veículos e imóveis (5,5%).

A pesquisa também mostra que, mesmo entre as famílias com renda superior a 10 salários-mínimos, o endividamento cresceu de 61% para 72% em um ano. No entanto, a inadimplência nesse grupo é bem menor, com 13,4%, o que sugere maior capacidade de gestão e renegociação das dívidas.

Na análise geral do Instituto, o avanço do endividamento e da inadimplência pode ter impacto direto no comércio varejista da capital, já que o aumento do uso do crédito, em Maceió, indica que ele está sendo utilizado não apenas para financiar bens duráveis, mas também para suprir despesas básicas e manter o padrão de consumo.

“Esse comportamento exige atenção do comércio local, pois o comprometimento da renda familiar pode afetar diretamente o consumo e a capacidade de pagamento”, avalia Rosário.

/Ascom

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