Redação
O empresário e político Gilson Machado, ex-ministro do Turismo na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), agradeceu aos deputados estaduais pela concessão do título de cidadão honorário de Alagoas em seu nome. A honraria foi aprovada no dia 18 de junho.
Segundo Gilson, apesar de ser pernambucano, seu coração também é alagoano. “Me sinto honrado pelo reconhecimento do meu trabalho, faria tudo de novo se preciso fosse. O Brasil vai se recuperar, o pesadelo irá passar, esse país merece”, disse.
Além disso, Gilson Machado criticou o deputado estadual Ronaldo Medeiros (PT), questionador da proposta: “Queria deixar uma reflexão ao deputado que disse que eu não tinha feito nada por Alagoas. Primeiro: Ronaldo, quantos empregos tu gera em Alagoas?”.
“Eu gero mais de 100. Ronaldo, você sabia que eu fiz várias obras aí e no Brasil todo? Eu fiz mais de 3 mil obras e entreguei, porque o dinheiro do Brasil ficava no Brasil e não ia pra Cuba, pra Venezuela”, completou o ex-ministro de Bolsonaro.
A proposta foi elaborada pelo deputado estadual Cabo Bebeto (PL) e aprovada pela maioria. A iniciativa é um reconhecimento aos “relevantes serviços prestados ao Estado de Alagoas”, conforme texto aprovado no plenário da Assembleia Legislativa.
Recentemente, vale citar, Gilson Machado chegou a ser preso pela Polícia Federal por suspeita de tentar obter um passaporte português para que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, pudesse deixar o Brasil.
Horas depois, o Supremo Tribunal Federal revogou a prisão preventiva e a substituiu por outras medidas cautelares, como a apresentação quinzenal à Justiça, o cancelamento do passaporte e a proibição do contato de Gilson com outros investigados.
Ligado mais à política de Pernambuco, com seu filho sendo vereador pelo Recife, Gilson Machado possui negócios em Alagoas, como uma pousada de luxo em São Miguel dos Milagres, onde seus aliados, como Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle, costumam passar férias.