Redação
O Sindicato dos Servidores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) – o Sintietfal – se manifestou, nesta quinta-feira (3), sobre o afastamento por 60 dias do então diretor do campus Viçosa, suspeito de conduta irregular com conotação sexual contra alunas dentro da instituição de ensino.
Com a decisão, o referido profissional está proibido de acessar as repartições internas do Ifal, bem como os sistemas eletrônicos. Sobre o fato, o Sintietfal afirma que repudia quaisquer práticas de assédio sexual dentro e fora da instituição, e alertou que o Ifal não apura com rigor as denúncias.
“O Sintietfal informa que acompanha o caso desde o início, por meio da sua Diretoria Municipal em Viçosa, atuando no acolhimento das vítimas, na escuta ativa, na orientação sobre seus direitos e na cobrança por medidas institucionais eficazes”, diz o posicionamento.
“O sindicato confronta-se com vários casos denunciados por servidoras e servidores do Ifal que não são rigorosamente apurados pela instituição, o que gera sentimento de impunidade e insegurança em relação à proteção de quem faz a denúncia”, completa.
A investigação acerca da possível conduta irregular do diretor ocorre por meio de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e em sigilo. A suspensão do profissional foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira (27), em portaria da Reitoria do Ifal.
“O Sintietfal reafirma seu compromisso em construir um ambiente institucional livre de assédio, e continuará cobrando formação, prevenção, canais de denúncia efetivos e políticas permanentes de combate à violência de gênero e à cultura patriarcal no Ifal”, finaliza a nota.
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https://www.sintietfal.org.br/2025/07/assedio-sexual-no-ifal/