Redação
O Ministério Público Federal (MPF) abriu recentemente um inquérito para investigar denúncias de nepotismo e desvio de verbas dentro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Alagoas nos últimos anos, na gestão de Ricardo Barbosa.
O grupo de Ricardo Barbosa perdeu, em julho, a eleição interna para o diretório estadual e está saindo do controle da legenda, com o deputado estadual Ronaldo Medeiros assumindo, mas pode responder por possíveis irregularidades.
A investigação em curso foi revelada pela Revista Veja. Entre os pontos citados na denúncia, está a alocação de R$ 400 mil do fundo eleitoral para contratar o escritório de advocacia de Guilherme Tadeu Albuquerque Barbosa, filho de Ricardo.
O conflito de interesses na contratação para beneficiar o próprio filho foi denunciada há vários meses e gerou críticas e revolta de vários militantes. Não por acaso a candidatura para substituir Barbosa perdeu a eleição interna, uma vez que a rejeição disparou após isso.
Além do filho, o PT de Alagoas também teria contratado empresas de pessoas de dentro da gestão para realizar serviços diversos durante a última campanha eleitoral, beneficiando os seus pares, mesmo quando não esses não possuíam as melhores condições para fornecer tais atividades.
A investigação do MPF justifica “possíveis atos de improbidade administrativa envolvendo recursos da União”. A gestão do PT Alagoas, por sua vez, nega qualquer ilegalidade.