O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), pediu para deixar o Exército Brasileiro. A informação foi repassada pelo advogado Jair Alves Pereira durante a defesa do militar no julgamento da trama golpista, nesta terça-feira (2), no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em sua defesa, Jair Alves afirmou que “ser ajudante de ordens só atrapalhou a vida de Cid”. O advogado também disse que, ao aceitar a delação premiada, o militar se expôs, se afastou de familiares e amigos, perdeu a “carreira militar que era um sonho”.
O pedido de Cid está sendo analisado por uma comissão do Exército. Após a avaliação, o requerimento seguirá para o comandante, general Tomás Paiva, que irá decidir sobre a saída do tenente-coronel. Ainda não há prazo para a decisão.