Redação
O ex-deputado estadual Edwilson Fábio de Melo Barros, conhecido como Dudu Albuquerque, pai do deputado Breno Albuquerque, publicou em suas redes sociais, nesta segunda-feira (8), uma mensagem de apoio e elogio ao filho, após Breno ter sido detido em flagrante por causar um acidente no último sábado (6), em Maceió.
O acidente, causado por Breno, envolveu outros sete veículos e, ainda no local, um policial militar relatou que o deputado “apresentava sinais evidentes de embriaguez, tais como desequilíbrio, odor etílico, fala enrolada e desordem nas vestes”.
No entanto, Dudu Albuquerque ignorou o ocorrido e afirmou que “baixar a cabeça, só para agradecer a Deus pela vitória alcançada, como sempre”.
HISTÓRICO
Em 2008, o nome de Dudu esteve no centro de uma das maiores operações da Polícia Federal em Alagoas. Ele foi apontado como um dos deputados estaduais suspeitos de integrar um esquema que desviou cerca de R$ 300 milhões da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AL). Esse desvio ocorreu por meio da contratação de servidores fantasmas e do uso irregular de verbas públicas. Na época, a Justiça chegou a determinar o bloqueio de bens de parlamentares envolvidos, entre eles o ex-deputado.
Anos depois, Edwilson voltou a ser alvo de processos na Justiça. Em 2016, ele perdeu os direitos políticos por oito anos, após decisão do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) que confirmou seu envolvimento na indicação de funcionários fantasmas para a ALE. Segundo a acusação, ele mantinha, em sua cota de gabinete, servidores que nunca trabalharam, mas recebiam salários pagos com recursos públicos.
Apesar desse histórico de denúncias e punições, ele voltou a aparecer na mídia em 2023, quando “rompeu” com o governador Paulo Dantas. Segundo Dudu, o governador estaria perseguindo o empresário Edson Lopes da Rocha, que atropelou e matou a PM Cibelly Barboza Soares. O ex-deputado, inclusive, chegou a sair publicamente em defesa do empresário, afirmando que ele seria “um homem de bem”.


 
			











