Redação
Os corpos dos quatro policiais mortos durante a megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, começaram a ser velados e sepultados entre quarta-feira (29) e quinta-feira (30). Durante a cerimônia, o comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), tenente-coronel Marcelo Corbage, lamentou a perda dos companheiros e afirmou que os agentes estão dispostos a sacrificar suas vidas.
A operação, que tinha como alvo integrantes do Comando Vermelho, resultou na morte de dois policiais civis e dois militares do Bope, além de 121 civis. Mais da metade dos corpos já foi submetida à necrópsia e está sendo identificada no Instituto Médico-Legal (IML).
“Vai ser uma frase agora que nós vamos entoar para nos fortalecer: ninguém vai parar a gente, porque servir à Polícia Militar, servir ao Bope, é um sacerdócio. Nós estamos dispostos a sacrificar nossas vidas em prol da sociedade”, afirmou o tenente-coronel Corbage sobre o resultado da megaoperação.
Os corpos que já passaram pela perícia começaram a ser liberados para a retirada pelas famílias. Como alguns dos mortos são de outros estados, o IML solicitou acesso a bancos de dados fora do Rio de Janeiro para cruzar informações e confirmar as identidades das vítimas.
Balanço Atualizado da Megaoperação:
113 presos (33 de outros estados)
10 menores apreendidos
118 armas (incluindo 91 fuzis) apreendidas
Mais de uma tonelada de drogas apreendida
121 mortos (4 policiais entre as vítimas)
/com Metrópoles















