Banner-728x90px-Alagoas-Inteligente_2
1017
30 de outubro de 2025
Folha de Alagoas
Banner-728x90px-Alagoas-Inteligente_2
Banner-728x90px-Alagoas-Inteligente_2
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO
Sem resultados
Exibir todos os resultados
30 de outubro de 2025
Folha de Alagoas
Sem resultados
Exibir todos os resultados
CÂMARA 1 - 728x90 (1)
CÂMARA 2 - 728x90 (1)
Redação

Redação

Filho de pastor perde 50 vagas na prefeitura de Maceió após “traição política”

30 de outubro de 2025
0
Filho de pastor perde 50 vagas na prefeitura de Maceió após “traição política”

Assessoria / Divulgação

Compartilhe no FacebookCompartilhe no TwitterCompartilhe no Whatsapp

A política alagoana ganhou novos contornos de tensão após o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), promover uma verdadeira “limpeza” em sua administração. Em edição extraordinária do Diário Oficial do Município, JHC exonerou 52 servidores ligados à Secretaria Municipal de Gestão de Pessoas e Patrimônio (SEMGE). Todos ocupavam cargos comissionados de livre nomeação, com funções de assessoria técnica e de apoio.

As demissões em massa, porém, têm endereço certo: os exonerados eram indicações políticas de dois nomes até então aliados do prefeito — o deputado estadual Mesaque Padilha (UB) e Gunnar Nunes Nicácio, coordenador de Mídia e Relações Públicas Institucionais da Assembleia de Deus em Alagoas (AD Alagoas), além de filho do pastor-presidente da denominação, reverendo José Orisvaldo Nunes de Lima.

O estopim da crise foi a decisão do grupo ligado à AD Alagoas de deixar o PL, partido de JHC, e se filiar ao PP (Progressistas), sigla comandada no estado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. A movimentação foi interpretada como uma traição política e causou uma resposta imediata do prefeito da capital.

A Assembleia de Deus em Alagoas tem se consolidado como uma das forças mais influentes da política estadual. O deputado Mesaque Padilha, eleito em 2022 com forte apoio do segmento evangélico, tem sua base fincada entre lideranças e fiéis da denominação. Até recentemente, contava com o respaldo direto do pastor José Orisvaldo Nunes, que via em sua candidatura uma forma de garantir representação cristã na Assembleia Legislativa (ALE).

No entanto, para 2026, o cenário mudou. Fontes ligadas à cúpula da igreja afirmam que o pastor-presidente deve manter Padilha na disputa pela reeleição, mas tem se empenhado em lançar o próprio filho, Gunnar Nunes, como candidato a deputado federal. Gunnar, que atua na comunicação da AD Alagoas e é chefe de gabinete de Padilha, tem sido apresentado como o novo rosto político da igreja — jovem, articulado e com forte apelo junto ao público religioso.

A entrada de Gunnar no PP foi oficializada em um ato realizado no Ritz Hotel Lagoa da Anta, em Maceió, repleto de lideranças políticas e religiosas. O evento contou com a presença de Arthur Lira, do deputado Marx Beltrão, do Delegado Fábio Costa e do próprio Mesaque Padilha. Na plateia, em posição de destaque, estava o reverendo José Orisvaldo, cuja presença foi interpretada como um aval institucional ao movimento.

Durante o discurso, Gunnar afirmou que sua futura candidatura será pautada na “defesa dos valores cristãos” e da “liberdade religiosa”, bandeiras que ecoam no discurso político das principais lideranças evangélicas do país.

A reação de JHC e o rompimento político

JHC, que havia concedido recentemente um terreno à Assembleia de Deus no conjunto Eustáquio Gomes — em um ato visto como gesto de aproximação com o segmento evangélico —, teria se sentido traído pelo pastor-presidente e seu filho.

Segundo aliados, o prefeito considerava a parceria com a AD Alagoas estratégica para fortalecer sua base eleitoral em Maceió e no interior, sobretudo com vistas à eleição de 2026. A saída de Gunnar e Padilha do PL, nesse contexto, não apenas fragilizou sua rede de apoio como expôs fissuras na relação entre política e religião no estado.

A resposta veio em forma de retaliação: a exoneração dos 52 cargos ligados ao grupo. Embora oficialmente tratadas como “decisões administrativas”, as demissões foram vistas como um recado claro — JHC não pretende tolerar dissidências internas nem permitir que estruturas do seu governo sirvam a interesses de outros partidos.

O episódio evidencia o delicado equilíbrio entre fé e política em Alagoas. A Assembleia de Deus, com sua ampla rede de templos, projetos sociais e presença capilarizada nos bairros e municípios, representa um ativo eleitoral de peso. Em eleições recentes, o apoio institucional da igreja foi determinante para o sucesso de candidaturas tanto no Legislativo quanto no Executivo.

A migração do grupo para o PP reforça o poder de articulação de Arthur Lira, que segue ampliando sua influência sobre lideranças regionais em preparação para 2026. Para JHC, o desafio será reconstruir pontes com o eleitorado evangélico sem a mediação da Assembleia de Deus — e manter sua base coesa diante das pressões crescentes da disputa por espaço e poder.

Em um cenário em que púlpito e palanque caminham cada vez mais próximos, a crise entre o prefeito e a igreja sinaliza que a corrida eleitoral em Alagoas já começou — e promete ser marcada por fé, influência e traições políticas.

/Revista Fórum

Você também pode gostar desses conteúdos

Mulher grávida reage a tentativa de assalto no Benedito Bentes
Sem categoria

Mulher grávida reage a tentativa de assalto no Benedito Bentes

por Redação
30 de outubro de 2025
Câmara sedia Prêmio Mulheres Guerreiras de Alagoas 2025 nesta sexta-feira
Sem categoria

Câmara sedia Prêmio Mulheres Guerreiras de Alagoas 2025 nesta sexta-feira

por Redação
30 de outubro de 2025
11ª Bienal Internacional do livro de Alagoas será palco para o relançamento da obra de George Santoro
Sem categoria

11ª Bienal Internacional do livro de Alagoas será palco para o relançamento da obra de George Santoro

por Redação
30 de outubro de 2025
Alagoas tem 14 laboratórios para processar cocaína, aponta estudo; país registra 550
Sem categoria

Alagoas tem 14 laboratórios para processar cocaína, aponta estudo; país registra 550

por Redação
30 de outubro de 2025
Após solicitação do MPF e do Município de Porto de Pedras, IMA inclui Praia de Lages no monitoramento da balneabilidade
Sem categoria

Após solicitação do MPF e do Município de Porto de Pedras, IMA inclui Praia de Lages no monitoramento da balneabilidade

por Redação
30 de outubro de 2025

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

banner-site
banner-site
Próximo Post
PF cumpre mandados em Maceió e desarticula esquema de tráfico interestadual

PF cumpre mandados em Maceió e desarticula esquema de tráfico interestadual

Católicos de Paripueira discordam de evento com a participação de políticos

Católicos de Paripueira discordam de evento com a participação de políticos

7 de agosto de 2025
Vereador acusa Henrique Chicão de usar hospital para se eleger deputado

Vereador acusa Henrique Chicão de usar hospital para se eleger deputado

7 de agosto de 2025

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Sem categoria

Mulher grávida reage a tentativa de assalto no Benedito Bentes

30 de outubro de 2025
Geral

‘Cansada’: cliente se revolta e quebra aparelhos na sede da Equatorial Piauí

30 de outubro de 2025
Sem categoria

Câmara sedia Prêmio Mulheres Guerreiras de Alagoas 2025 nesta sexta-feira

30 de outubro de 2025

REDAÇÃO

(82) 98898-7444

folhadealagoas@gmail.com

ARQUIVOS

Disponível no Google Play

© 2021 | Folha de Alagoas.

Sem resultados
Exibir todos os resultados
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO

© 2021 | Folha de Alagoas.

Utilizamos cookies essenciais e outras tecnologias semelhantes, ao continuar navegando, você concorda essas e outras condições de nossa Política de Privacidade e Cookies.