22 de maio de 2025
Folha de Alagoas
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO
Sem resultados
Exibir todos os resultados
22 de maio de 2025
Folha de Alagoas
Sem resultados
Exibir todos os resultados
Anuncios-TCE-970x90 - PNG
Anuncios-TCE-970x90 - PNG
Redação

Redação

Senado adia decisão sobre afastamento de Aécio Neves

28 de setembro de 2017
0

Foto: Agência Senado/Arquivo

Compartilhe no FacebookCompartilhe no TwitterCompartilhe no Whatsapp

Ficou para terça-feira (3) a votação do Plenário do Senado sobre a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que, por 3 votos a 2, afastou Aécio Neves (PSDB-MG) do exercício de seu mandato e determinou o recolhimento noturno do senador em casa. Nesta quinta-feira (28) foi aprovado requerimento de urgência para análise da questão, mas a pedido do líder do PSDB, Paulo Bauer, a análise do ofício encaminhado pelo STF foi adiada.

Por volta das 11h40 apenas 55 senadores haviam registrado presença, o que segundo Paulo Bauer, seria um número insuficiente para analisar a questão. Em sua avaliação, todos os senadores deveriam participar de um debate tão importante:

— Tenho a convicção que o voto de cada um deve demonstrar e esclarecer para opinião pública o que o Senado pensa a respeito das decisões que são tomadas neste sentido pelo Supremo — sustentou.

Alguns senadores defenderam entendimento que o afastamento não tem respaldo na Constituição. O artigo 53 da Constituição Federal prevê a prisão para parlamentares só em caso de “flagrante delito de crime inafiançável”. Ainda conforme esse artigo, a prisão de um congressista tem de ser referendada pela Casa Legislativa que ele representa. O recolhimento noturno determinado pela Primeira Turma equivaleria, nesse entendimento, a um regime de prisão semiaberto, no qual um condenado trabalha de manhã e retorna para a penitenciária à noite.

Jorge Viana (PT-AC) argumentou que não há consenso sobre o afastamento nem mesmo no Supremo Tribunal Federal (STF).

— Não há previsão na Constituição para o afastamento do senador. Não é decisão do Supremo, mas de uma turma do Supremo por 3 votos a 2. O adiamento é uma oportunidade de buscar a decisão do seu Pleno em caráter excepcional. Há profunda divergência entre membros do Supremo. Essa decisão coloca o país à beira de uma crise institucional — disse.

Lasier Martins (PSD-RS) concordou com o adiamento da discussão por acreditar que a situação é grave, e a prudência ajuda a evitar o conflito institucional entre Senado e Supremo. Mas lembrou que a Constituição garante, desde a expedição do diploma, que os membros do Congresso não poderão ser presos, salvo em flagrante.

— Dizer que recolhimento à noite não é prisão é eufemismo — opinou.

O senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) pediu que o STF analise com urgência a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), proposta por PP, PSC e Solidariedade, pedindo à Corte que decida sobre a possibilidade ou não do afastamento de mandato parlamentar através de ato cautelar determinado por aquela Casa.

Cristovam Buarque (PPS-DF) também defendeu que o Senado articule com o Supremo Tribunal Federal uma decisão definitiva sobre o afastamento do senador Aécio. Ele avaliou que o Senado demorou a decidir sobre a questão ao não abrir processo contra Aécio no Conselho de Ética:

— Podíamos ter feito o julgamento no Conselho de Ética. Demos chance ao judiciário para aparecer para o Brasil inteiro como quem salvaguarda a moral — disse.

O senador Humberto Costa (PT-PE) comunicou em Plenário que o PT vai representar contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) no Conselho de Ética para que a instância analise se houve quebra de decoro pelo parlamentar de Minas Gerais.

Outros parlamentares entendem que o Senado não deveria deliberar sobre a decisão da Primeira Turma. Eles sustentam que as medidas cautelares impostas ao senador estão previstas no Código de Processo Penal (CPP). Alvaro Dias (Podemos-PR) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) defenderam que a questão seja decidia pelo próprio Supremo. Segundo Randolfe, o Senado pode abrir uma crise institucional se derrubar a decisão judicial:

— Decisão judicial se cumpre. Compreendemos que isso é tema de deliberação do Supremo Tribunal Federal. Temos que dar tempo para o Supremo decidir — disse Randolfe.

Para o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) o Senado não deveria demorar a decidir sobre a questão. Ele defendeu a votação do ofício ainda nesta quinta-feira.

— Cada dia são horas e minutos de reafirmação da separação dos poderes — salientou.

O afastamento foi uma medida cautelar pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito em que o tucano foi denunciado por corrupção passiva e obstrução de Justiça, com base nas delações premiadas da empresa J&F. A decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal foi tomada na terça-feira (26).

 

Fonte: Senado

Você também pode gostar desses conteúdos

Senado mira fim da aposentadoria para juízes corruptos
Política

Senado mira fim da aposentadoria para juízes corruptos

por Redação
22 de maio de 2025
Palestra sobre o último brasileiro executado no Império acontece no TJ/AL
Política

Conselho Nacional de Justiça inicia inspeção no TJ-AL em 2 de junho

por Redação
22 de maio de 2025
Dilma é eleita presidente do banco do Brics até 2025, com salário de R$ 220 mil mês
Política

Comissão julga pedido de anistia política a Dilma por violência na ditadura

por Redação
22 de maio de 2025
Ex-chefe da FAB confirma que Bolsonaro discutiu golpe de Estado
Política

Ex-chefe da FAB confirma que Bolsonaro discutiu golpe de Estado

por Redação
22 de maio de 2025
Vereador articula encontro entre ambulantes e Prefeitura sobre mudanças na orla
Política

Vereador articula encontro entre ambulantes e Prefeitura sobre mudanças na orla

por Redação
22 de maio de 2025

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

banner-site
banner-site
Próximo Post

Bebida alcoólica é liberada nos estádios da capital

Omar Aziz é cotado para comandar investigação da CPI da Braskem

Governo Lula quer escalar principais aliados na CPMI do INSS

21 de maio de 2025
Vereador de Maceió pede que bolsonaristas ajudem Zambelli a pagar multa

Vereador de Maceió pede que bolsonaristas ajudem Zambelli a pagar multa

21 de maio de 2025

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Sem categoria

Chuvas: Governo de Alagoas decreta situação de emergência em seis municípios

22 de maio de 2025
Sem categoria

Juiz que tentou censurar Folha deve ser aposentado compulsoriamente

22 de maio de 2025
Geral

Casa de Direitos auxilia gratuitamente quem busca pensão alimentícia em AL

22 de maio de 2025

REDAÇÃO

(82) 98898-7444

folhadealagoas@gmail.com

ARQUIVOS

Disponível no Google Play

© 2021 | Folha de Alagoas.

Sem resultados
Exibir todos os resultados
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO

© 2021 | Folha de Alagoas.

Utilizamos cookies essenciais e outras tecnologias semelhantes, ao continuar navegando, você concorda essas e outras condições de nossa Política de Privacidade e Cookies.