Enquanto a secretária de Educação, Ana Dayse, segue viajando e o prefeito Rui Palmeira (PSDB) não tem o bom senso de ouvir os pleitos dos trabalhadores, que ainda não receberam seu reajuste salarial de 2017, o caos administrativo se instala na capital. Dessa vez os trabalhadores em educação fizeram uma manifestação pelas ruas de Maceió, até a sede da prefeitura, no bairro do Jaraguá, para alertar o desrespeito como vêm sendo tratados perante administração Rui.
Entoado palavras de ordem e protesto, os professores e demais trabalhadores em educação qualificaram a gestão do prefeito como nota zero. Uma faixa possuía os seguintes dizeres: “Prefeito nota “0”. Maceió vai de “Ruim” a pior”. O protesto seguiu até a porta da prefeitura, onde posteriormente o vereador Francisco Sales, membro da Comissão de Educação da Câmara, esteve no local e se comprometeu a tentar mediar o diálogo.
Porém, as palavras ditas pelo parlamentar não foram satisfatórias, pois foi revelado que a secretária não estava em Maceió e posteriormente, em outra oportunidade, receberia os manifestantes. A categoria exige que a prefeitura apresente a folha salarial e prove que não pode pagar o reajuste de 7,64%, de acordo com a lei do piso.
Até agora os gestores públicos não apresentaram nenhum número que seja contrário ao aumento dos servidores. Após muitas tentativas de diálogo e negociação, a categoria fez uma série de paralisações e chegou a decretar greve, mas a Justiça decidiu pela ilegalidade, impondo punições a quem permanece no movimento.
Pós-greve, os trabalhadores da prefeitura realizaram paralisações e atos públicos nos seguintes bairros: Centro, Benedito Bentes, Santa Lúcia e o último no Jaraguá. A próxima paralisação já está marcada para o dia 5 de outubro, com vigília na Praça Deodoro, no Centro, a partir das 10 horas, acompanhando a audiência de conciliação, que acontecerá no Tribunal de Justiça.
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Jornal Folha de Alagoas