O comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar de Alagoas, tenente-coronel Pantaleão Ferro, procurou a Polícia Civil para denunciar que foi agredido pelos deputados Antônio e Nivaldo Albuquerque. O caso teria acontecido ontem, 26, na casa da prefeita no município de Belém, Paula Santa Rosa.
A um veículo de comunicação, o militar disse que Nivaldo Albuquerque estava armado e que por pouco não foi alvejado. O comandante do 2º BPM garante que o fato ocorreu devido a uma brincadeira. De acordo com o tenente-coronel, ele estava conversando com Antonio Albuquerque quando Nivaldo chegou para ouvir o assunto.
Panteleão teria dito que a conversa era de gente grande, e que ele ainda era um menino. Após concluir a frase, Nivaldo teria lhe dado um tapa na cara. O militar, que estava desarmado, afirmou que retribuiu o gesto.
À imprensa, o deputado Antonio Albuquerque desmentiu a acusação e assegurou que o militar estava bêbado. Sobre o assunto, o parlamentar emitiu uma nota de esclarecimento.
Leia na íntegra
Afirmações inverídicas do Tenente-coronel Herófilo Pantaleão Ferro fora motivada pelo excesso de álcool e para tentar justificar o seu comportamento inadequado em ambiente político e familiar.
Vamos aos fatos.
Na noite deste domingo fomos até Belém, a convite da Prefeita Paula Santa Rosa, participar da festa de Nossa Senhora das Graças no Povoado Cabeça D’anta. Estávamos eu, meu filho Nivaldo e o meu motorista. Chegando na residência da família da prefeita nos encontramos com ela e seu esposo, a Deputada Estadual Jô Pereira e seu esposo e o Tenente Coronel Herófilo Pantaleão Ferro.
Quando cheguei fui até a varanda e o tenente-coronel se aproximou, já iniciando umas conversas estranhas e incompreensíveis. Logo percebi que ele estava altamente alcoolizado. Foi quando ele começou a proferir palavras de baixo calão em ambiente familiar; na casa de uma senhora de família. Como ele estava completamente alterado eu o repreendi quanto à necessidade de um comportamento mais adequado naquele ambiente. Foi quando ele se alterou, indo até o interior da casa. Apesar do seu comportamento inadequado não houve sequer um único ato de agressão.
A partir daí telefonei ao Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Marcos Sampaio, e solicitei ao mesmo que, no âmbito daquela corporação, adotasse as providências necessárias para conduzi-lo ao quartel.
Confesso que fiquei surpreso com o comportamento do tenente-coronel e principalmente, ao ver os noticiários. Fico triste porque tenho apreço e um bom relacionamento com o mesmo e seus familiares; o que pretendo manter, e sei o problema que o alcoolismo pode gerar numa família.
A educação que dou aos meus filhos e o que prego visa honrar e respeitar a família, a lei e a ordem. Que agora ele reflita sobre sua atitude, não as repita e reconsidere as suas afirmações. Tenho a consciência limpa quanto ao que aconteceu. Que o espírito Santo de Deus nos abençoe.
Antônio Albuquerque.