O prefeito Rui Palmeira visitou, nesta quarta-feira (24), o Centro Integrado de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil (Cimadec), na sede da Coordenação Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec), no bairro Pinheiro. O espaço está equipado com novos instrumentos e vai possibilitar a análise mais detalhada da região do Pinheiro, Mutange e Bebedouro.
“Com estas novas ferramentas, vamos ter uma análise mais ampla da situação dos bairros Pinheiro, Mutange e Bebedouro, que é nossa prioridade no momento. Mas os dados colhidos aqui também auxiliarão no monitoramento das áreas de risco da cidade, temos mais de 50 atualmente. Os profissionais da Defesa Civil estão acompanhando diuturnamente os dados sobre clima, previsão de chuva, movimentação do solo e estão prontos para agir em determinadas áreas, se necessário for”, destacou o prefeito.
Conforme o secretário municipal de Governo, Eduardo Canuto, o Município não mediu esforços para ofertar mais estrutura operacional aos profissionais da Defesa Civil. “O prefeito Rui Palmeira esteve aqui e viu o quanto a Defesa Civil tem trabalhado e está melhor equipada. A Prefeitura, por meio do termo de cooperação técnica, avançou na atenção às áreas afetadas pelas rachaduras. A nossa equipe, formada por profissionais multidisciplinares, tem recebido a devida capacitação. Com esses equipamentos que estão sendo instalados, temos a certeza que a cidade estará toda monitorada”, enfatizou.
O coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil, Dinário Lemos, falou sobre o excepcionalidade do caso dos bairros atingidos pelas rachaduras. “Maceió hoje se encontra diante de um fenômeno poucas vezes visto no mundo, apenas seis casos parecidos em todo o planeta. Vários estudos já foram realizados. Estamos avançando com a tecnologia e com os órgãos federais para monitorar todo o polígono do Mutange, Pinheiro e Bebedouro”, frisou.
Na ocasião também foi apresentado ao prefeito o novo protocolo de proteção e ação da Defesa Civil. De acordo com a diretora de Operações da Defesa Civil, Joanna Borba, com a renovação da sala de monitoramento é possível ter uma noção mais abrangente da situação de risco. “Antes a chuva era usada como parâmetro único de risco para Maceió, mas existem outras variáveis que a gente precisa analisar antes de emitir algum alerta. Foi estabelecido um protocolo onde a gente avalia a precipitação, a questão geológica e estrutural, para então mudar os níveis operacionais, que varia de normalidade até alerta máximo”, explicou.
O Cimadec, que antes era Sala de Monitoramento, recebe informações em tempo real de equipamentos como o DGPS, instalados recentemente em sete pontos do Pinheiro e que medem a movimentação do solo in loco. Os técnicos da Defesa Civil também têm acesso a informações coletadas pelos pluviômetros, radares meteorológicos e sismógrafos. Todos os dados são processados e analisados no Centro, possibilitando um diagnóstico mais preciso.
Secom