Redação, com MSN
Através de suas redes sociais, o ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello (PTC) pediu perdão pelo confisco de saldos de cadernetas de poupança e contas correntes em março de 1990. No twitter, afirma que acreditou que as medidas radicais poderiam conter a inflação.
“Acreditei que aquelas medidas radicais eram o caminho certo. Infelizmente errei. Gostaria de pedir perdão a todas aquelas pessoas que foram prejudicadas pelo bloqueio dos ativos”, escreveu Collor.
Vale lembrar que o pedido de desculpas acontece mais de 30 anos após o anúncio do Plano Collor 1, em 16 de março de 1990.
O ex-marido de Rosane Color frisou que o objetivo central de sua equipe era conter a hiperinflação de 80% ao mês e que não via alternativa viável na época. A situação econômica do País, segundo ele, prejudicava os mais pobres e as “pessoas estavam morrendo de fome”.
“Pessoal, entendo que é chegado o momento de falar aqui, com ainda mais clareza, de um assunto delicado e importante: o bloqueio dos ativos no começo do meu governo. Quando assumi o governo, o país enfrentava imensa desorganização econômica, por causa da hiperinflação: 80% ao mês!”, postou no twitter.
“Era uma decisão dificílima. Mas resolvi assumir o risco. Sabia que arriscava ali perder a minha popularidade e até mesmo a Presidência”, afirma a publicação. “Quisemos muito acertar. Nosso objetivo sempre foi o bem do Brasil e dos brasileiros.”