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Coronavírus: Brasil fecha 860 mil empregos formais no pior mês de abril em 29 anos

27 de maio de 2020
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A economia brasileira fechou 860.503 empregos com carteira assinada em abril deste ano, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério da Economia.

O saldo é a diferença entre as contratações (598.596) e as de demissões (1.459.099) no período.

Esse é o pior resultado para meses de abril desde o início da série histórica da Secretaria Especial de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia – que tem início em 1992. Com isso, foi a maior demissão registrada para esse mês em 29 anos.

O recorde de demissões acontece em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem derrubado o nível de atividade e empurrado a economia mundial para recessão. A expectativa dos economistas dos bancos é de uma queda de quase 6% para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

Em janeiro e fevereiro deste ano, respectivamente, o governo contabilizou a abertura de 113.155 e de 224.818 vagas com carteira assinada na economia brasileira.
Em março de 2020, porém, quando os efeitos da crise do coronavírus começaram a ser sentidos, foram fechadas 240.702 vagas formais.

Essa é a primeira divulgação dos dados sobre empregos formais relativo ao ano de 2020. O último resultado tornado público pelo governo foi o de todo ano passado – que saiu em janeiro deste ano.

No fim de março, o Ministério da Economia suspendeu a divulgação do Caged porque empresas haviam deixado de enviar informações, principalmente referentes às demissões de trabalhadores formais, o que poderia comprometer a qualidade dos dados. E pediu que as empresas retificassem e reenviassem as informações.

Parcial do ano
Os números oficiais do governo mostram também que, nos quatro primeiros meses deste ano, foram fechados 763.232 empregos com carteira assinada.

No acumulado deste ano, ainda de acordo com a área econômica, foram contratados, com carteira assinada, 4.999.981 trabalhadores, e foram fechadas 5.763.213 vagas formais.

Esse é o pior resultado, para esse período, desde o início da série histórica disponibilizada pelo Ministério da Economia – que começa em 2010. Deste modo, é o maior número de demissões para o período de janeiro a abril, ao menos, em 11 anos.

Por setores
Os números do governo revelam que, em abril, houve fechamento de vagas em todos os cinco setores da economia. Mas, no acumulado do ano, porém, houve abertura de vagas no setor de agricultura.

No mês de abril, o setor que mais demitiu foi o de serviços. Já na parcial deste ano, o comércio registrou o maior número de desligamento de trabalhadores.

Dados regionais
Segundo o governo, houve fechamento de vagas formais, ou seja, com carteira assinada, em todas as regiões do país de janeiro a abril deste ano.

Sudeste: -448.603 vagas
Sul: -106.838 empregos formais
Centro-Oeste: -20.464 vagas
Norte: -20.771 empregos
Nordeste: -190.081 vagas formais
Veja abaixo os resultados:

Indústria: -195.968 vagas em abril; e -127.886 empregos na parcial do ano
Serviços: -362.378 empregos em abril; e -280.716 vagas no acumulado do ano
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: -4.999 vagas em abril; e +10.032 empregos no ano
Construção: -66.942 empregos em abril; e -21.837 vagas no acumulado do ano
Comércio: -230.209 vagas em abril; e -342.748 empregos formais de janeiro a abril

Programa de Manutenção do Emprego
Para tentar evitar uma perda maior de empregos, o governo federal baixou, no começo de abril, uma Medida Provisória que autorizou a redução da jornada de trabalho com corte de salário de até 70% num período de até três meses.

A medida tem força de lei e já recebeu o aval do Supremo Tribunal Federal, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias para se tornar uma lei em definitivo.

O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda prevê que o trabalhador permanecerá empregado durante o tempo de vigência dos acordos e pelo mesmo tempo depois que o acordo acabar. Os números do Ministério da Economia mostram que, até esta quarta-feira (27), mais de 8,1 milhões de trabalhadores aderiram ao programa.

Quando lançou o programa no dia 1º de abril, o governo estimou atender atender 24,5 milhões de trabalhadores formais. Ou seja, três vezes mais do que o número de acordos fechados até o momento.

Procurada pelo G1 na semana retrasada , a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho informou, naquele momento, que as previsões estavam mantidas e avaliou, em nota, que “o desempenho do programa é bastante satisfatório”.

G1

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