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Brasil registra 40 mil internações por falta de saneamento nos primeiros três meses do ano

5 de junho de 2020
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O Brasil teve mais de 40 mil internações causadas por doenças relacionadas a falhas de saneamento básico no primeiro trimestre deste ano, aponta um estudo da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) divulgado nesta sexta-feira (5).
As internações ocuparam, em média, 4,2% dos leitos do SUS no período, por cerca de três dias.
Além disso, elas custaram mais de R$ 16,1 milhões aos cofres públicos. Deste valor, quase a metade (46%) foi despendida apenas no Norte, região que, historicamente, apresenta graves falhas e os piores índices de saneamento básico do país.
Para contabilizar as internações, o estudo considera as Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI) de transmissão feco-oral. São elas: cólera, febres tifóide e paratifóide, shiguelose, amebíase, diarreia e gastroenterite de origem infecciosa presumível, entre outras enfermidades infecciosas intestinais.
Segundo a publicação, estas doenças são típicas de ambientes precários, sem saneamento ou com saneamento inadequado.
“Saneamento público é saúde. Ele afeta diretamente a saúde das pessoas. Cidades com índices melhores de saneamento têm incidência menor dessas doenças. Por isso, nós sempre conectamos os dois temas nos nossos estudos”, afirma Roberval Tavares de Souza, presidente da ABES.
Souza destaca a importância de analisar a ocupação destes leitos públicos com doenças ligadas ao saneamento inadequado por causa do atual contexto de pandemia que o país vive. “Nós verificamos que, em média, mais de 13 mil leitos foram ocupados por doenças relacionadas ao saneamento neste primeiro trimestre”, diz.
“Se a gente tivesse mais saneamento, a gente teria menos doenças e, consequentemente, teria mais leitos disponíveis para atender as pessoas com Covid-19. Então, se a gente tivesse avançado mais no saneamento nos últimos anos, com certeza a gente teria diminuído o número de mortes por Covid no Brasil, pois esses leitos seriam ocupados para salvar essas vidas”, afirma Souza.
Segundo ele, essa lógica não faz sentido apenas em um contexto de pandemia, mas em qualquer momento. “A gente não tem pandemia todo ano, mas a gente tem outras doenças que ocupam e demandam o sistema publico de saúde no Brasil. Aí alguém que tem uma doença causada pelo saneamento, que podia ser evitada, disputa leito com uma pessoa com alguma outra doença.”
Nesta sexta, a associação divulgou um ranking que analisa como as cidades do país estão avançando rumo à universalização dos serviços. Os números, porém, não são satisfatórios, segundo Souza, pois menos de 100 cidades de mais de 1.800 analisadas estão perto de conseguir atender todos os cidadãos com os serviços de água, esgoto e coleta de lixo.
Também é importante destacar que ainda há quase 35 milhões de brasileiros sem acesso à água tratada e mais de 100 milhões sem coleta de esgoto. Além disso, apenas 46% dos esgotos gerados nos país são tratados.
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Diferenças regionais
O estudo da ABES ainda aponta as diferenças regionais nos dados de internação e ocupação de leitos. Mesmo que a média de ocupação de leitos do trimestre tenha sido de 4,2%, há estados em que os sistemas de saúde ficaram bem mais comprometidos.
O Maranhão, por exemplo, se destaca negativamente, com uma ocupação de 17,6% dos leitos do SUS. O estado é seguido pelo Pará, com 11,7%, e Piauí, com 9,6%.
São Paulo, apesar de ter registrado uma quantidade similar à do Pará de internações médias no trimestre, teve o menor percentual de ocupação dos leitos SUS do país por apresentar, sozinho, quase o dobro dos leitos disponíveis dos outros três estados. A média de internações dos três meses do estado foi de 1.042, com 1,7% de ocupação dos leitos.
O mesmo acontece na comparação entre as capitais. Belém, Fortaleza e São Paulo foram as três capitais com as maiores quantidades de internações médias por DRSAI de transmissão feco-oral no trimestre: 217, 269 e 252, respectivamente.
Contudo, em função do número de leitos SUS disponíveis, o percentual de ocupação de São Paulo coloca as cidades em condições bastante diferentes: enquanto Belém ocupou 7,7% dos leitos com as doenças e Fortaleza ocupou 4,4%, São Paulo ocupou 1,4% com essas internações.
Segundo Souza, estes dados estão diretamente relacionados ao nível do saneamento básico destes estados e destas cidades.
“Belém, Manaus e Macapá são cidades que têm péssimas infraestruturas de saneamento e aí, consequentemente, têm mais pessoas internadas por questões relacionadas a doenças de saneamento”, afirma.
Em São Paulo, por exemplo, 99,3% da população têm acesso a abastecimento de água, e 96,3%, a coleta de esgoto. Já em Belém, os índices são bem mais baixos: 70,3% e 13,6%, respectivamente.
g1

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