Os empresários do comércio, terão que se submeter a ganhar metade do lucro fácil que ganhavam antes da pandemia do coronavírus, que levou todos ao fundo do poço nos últimos quatro meses. Um restaurante que tinha 100 mesas, sempre ocupadas, terão a partir de agra, apenas 50 ou até menos, dependendo da área útil que ocupa. E mais: muitos consumidores vão voltar ao tempo do “bóia-fria”, levando o almoço pronto de casa para o trabalho.
Todos vão mudar, principalmente por medo de se contaminar, pois o vírus tão cedo vai acabar. A higiene pessoal e de casa, permanecerão como durante todo o período da pandemia. Lavar as mãos constantemente, com água e sabão ou álcool em gel, vai ser hábito geral, assim com o medo de aglomerações. Quanto mais consciente for o consumidor, quanto a alimentação, higiene, limpeza, mais viverá.
Juros e inflação
Vão continuar caindo e com controle total do Ministério da Economia, que quer dólar em alta, para beneficiar os exportadores, e juros baixos para elevar o consumo interno, via facilidades de crédito, enriquecendo os banqueiros e empobrecendo cada vez mais a população.
Os endividados
O Senado aprovou projeto-de-lei, encaminhado à Câmara, para dar um fôlego aos aposentados e pensionistas, que possuem credito consignado (aquele descontado em folha), que só beneficiam os bancos, exigindo deles que durante três meses nesse período de pandemia, não descontem o empréstimo dos devedores. Só que esses três meses ficam para o final do prazo do contrato do empréstimo. Portanto, não seria prejuízo para os bancos.