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Redação

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Cazuza, morto há 30 anos, permanece vivo na atualidade de obra corrosiva

7 de julho de 2020
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Cazuza, morto há 30 anos, permanece vivo na atualidade de obra corrosiva
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MEMÓRIA – É difícil acreditar que Agenor de Miranda Araújo Neto (4 de abril de 1958 – 7 de julho de 1990), o Cazuza, morreu há exatos 30 anos.

A dificuldade reside no fato de que, desafiando os efeitos do tempo, a obra desse cantor e compositor carioca se conserva jovial como a imagem cristalizada do artista na memória afetiva de que vem viveu os anos 1980 – década em que Cazuza apareceu, amadureceu e saiu de cena, deixando nome, músicas e discos na história.

Cazuza vive na atualidade desse cancioneiro que ganha mais um título nas vozes de Rogério Flausino e Wilson Sideral, Essas canções de amor, música inédita lançada em single nesta terça-feira, 7 de julho de 2020, dia do 30º aniversário de morte do artista.

Essas canções de amor foi composta por Wilson Sideral em 2016 a partir de poema de Cazuza intitulado Não reclamo e também musicado por George Israel para álbum de 2004. A gravação da versão de Flausino e Sideral integra o projeto Protegi teu nome por amor – Viva Cazuza 30 anos, anunciado oficialmente em março com a presença de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza e guardiã zelosa do acervo do filho.

Cazuza lançou discos durante um curto período que foi de 1982 – ano do primeiro álbum da banda Barão Vermelho, da qual foi vocalista até 1985 – até 1989, ano do derradeiro Burguesia, LP duplo que se impôs como urgente testamento do verbo afiado do compositor.

Discos póstumos vieram e ainda virão, mas a obra lançada por Cazuza em vida, nesses breves oito anos da vida, louca, vida, já foram suficientes para eternizá-lo.

Espécie de poeta beatnik que vagava pelos bares do noturno Baixo Leblon à procura de um algum sentido vago de razão nas noites quentes do verão carioca, Cazuza já nasceu pronto como letrista em versos que foram direto ao ponto ao tocar em temas como sexo, amor e dor.

Na contramão do discurso filosófico e por vezes messiânico do contemporâneo Renato Russo (1960 – 1996), único compositor que lhe fez sombra nos anos 1980, Cazuza recorreu a um lirismo urbano e corrosivo para dar o recado sem papas na língua.

Sem medo do exagero, Cazuza cantou para os miseráveis, entrou de penetra na festa pobre do Brasil, celebrou o prazer, curtiu dores de amores, encarou a morte com pulsão de vida e defendeu a ideologia de juventude que se sentiu à margem da sociedade quando os inimigos tomaram o poder e os heróis morreram de overdose.

Poeta de uma era devastada pela Aids, Cazuza atravessou as transversais do tempo ao longo desses 30 anos em que se manteve vivo com a força de obra que já se insinua imortal.

Mauro Ferreira, G1 Pop/Arte

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