Redação*
Na tarde desta quarta-feira (29), o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) e a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB-AL) emitiram notas oficiais sobre a operação “Backdoor”, da Polícia Civil de Alagoas, que cumpriu três mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Criminal da Capital, cujos alvos foram advogados que atuam nas cidades de Arapiraca e Coruripe.
Confira os posicionamentos dos órgãos:
Nota de esclarecimento do Tribunal de Justiça
Acerca da Operação “Backdoor”, deflagrada na manhã desta quarta-feira (29), o Tribunal de Justiça de Alagoas esclarece:
1. Não houve nenhum tipo de invasão ao sistema do TJ (SAJ – Sistema de Automação da Justiça), como descrito em manchete de reportagem;
2. Não ocorreu nenhuma alteração em conteúdo processual ou algo compatível;
3. O SAJ possui diversos níveis de auditoria, conseguindo mapear de qual dispositivo a consulta processual via internet foi efetuada. Os acessos suspeitos foram detectados pelo próprio Judiciário de Alagoas;
4. O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Tutmés Airan, manifesta seu total apoio à apuração dos fatos, reconhece que estes são absolutamente graves e inaceitáveis, especialmente por objetivar criar embaraços a investigações processuais. O presidente ressalta ainda a sua confiança no trabalho da 2ª Vara Criminal de Maceió, que autorizou a operação e supervisiona as investigações do caso.
Nota oficial da OAB
A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB-AL) informa que acompanhou, através da Diretoria de Prerrogativas, o desfecho de uma operação da Polícia Civil, realizada na manhã desta quarta-feira (29), cujo alvos foram dois advogados.
A operação cumpriu mandados de busca e apreensão em Arapiraca e Coruripe, que foram realizados sem prisões. A Seccional alagoana aguarda mais informações e continuará acompanhando o caso.
com Assessoria