Redação
Trabalhadores da empresa Veleiro entrarão em greve a partir da próxima segunda-feira (3). A decisão foi tomada hoje (30), após assembleia da categoria. Motoristas, cobradores e funcionários administrativos denunciam salários atrasados e a suspensão de outros benefícios. Na porta da empresa, seguram a faixa: “Queremos nossos direitos”.
As atividades ficarão paralisadas por tempo indeterminado, até segunda ordem. Os coletivos saíram da garagem com atraso nesta manhã, devido à reunião. Trabalhadores afirmam que colegas demitidos também enfrentam problemas: há cinco meses tentam receber seus direitos.
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Alagoas (Sinttro/AL) participam do ato.
Em entrevista à Rádio 98 FM, o comandante do Batalhão de TR^nasito (BPTran), tenente-coronel Felipe Lins, comentou que o problema vem se arrastando há um bom tempo e que espera que seja solucionado em breve, para que a população não fique desassistida.
Sobre o assunto, o setor jurídico da Veleiro emitiu uma nota. Leia na íntegra.
A Veleiro informa que a operação do serviço metropolitano se encontra normalizada e que todas as discussões mencionadas pelos manifestantes estão sendo abordadas judicialmente, o que causa estranheza a paralisação. O serviço de transporte metropolitano ficou parado por vários meses por causa da pandemia e, logo após o primeiro dia de operação, o sindicato resolveu fazer a assembleia.
Também lamenta pelo ocorrido uma vez que o cenário atual, em razão da pandemia, não é o favorável para as aglomerações e que, inclusive, o próprio órgão público havia se manifestado contra a assembleia nas portas das garagens. No entanto, foi ignorado pelo Sindicato dos Rodoviários.
Ao contrário do que disse o sindicato, os funcionários não aprovaram a assembleia e seus pontos, pois as únicas pessoas que aprovaram a assembleia foram funcionários de outras empresas que fazem parte do sindicato e pessoas que sequer são rodoviários.
Outrossim, o sindicato descumpriu ordem judicial e espera que o Ministério Público Estadual apure os fatos.