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Doações para campanhas via financiamento coletivo e pela internet atingem R$ 9,2 milhões

13 de novembro de 2020
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O financiamento coletivo de campanha, as chamadas vaquinhas, e as doações feitas pela internet somam até agora R$ 9,2 milhões. Embora todos os candidatos estejam autorizados a utilizar essa forma de arrecadação, cerca de 51% dos valores foram obtidos apenas por integrantes de PSOL, PT e Novo.

Comparado com o total de arrecadação de todas as candidaturas, o financiamento coletivo ou via internet ainda representa muito pouco, cerca de 0,5%, como mostra um levantamento feito pelo G1 nos dados de prestação de contas dos candidatos enviados até esta quarta (11).

Na avaliação do professor da FGV Direito Rio Michael Mohallem, parte do baixo percentual do financiamento coletivo é explicado pelo aumento expressivo dos fundos eleitoral e partidário. Somente o Fundo Eleitoral soma cerca de R$ 2 bilhões para este ano, o que acaba reduzindo o peso proporcional das demais fontes de financiamento.

Esta é a primeira eleição municipal em que foi autorizado financiamento coletivo para campanhas. O uso da internet como plataforma de arrecadação via site dos partidos ou do candidato, por outro lado, já tinha sido aplicado em 2016. Em 2018, na eleição nacional, o financiamento coletivo foi autorizado pela primeira vez no Brasil.

Para Mohallem, que também coordena o Centro de Justiça e Cidadania da FGV, a ampliação dos recursos públicos de campanha também explica o baixo interesse de muitos partidos por buscar formas e estratégias de financiamento coletivo mais eficientes.

“O financiamento coletivo e as doações pela internet, de fato, ainda não atingiram todo o seu potencial a meu ver. Houve um aumento expressivo dos recursos públicos, e isso gerou duas consequências. A primeira é que a proporção do financiamento coletivo ou via internet acaba ficando muito baixa, e a segunda é que os partidos foram desestimulados a buscarem doações dos eleitores. Não sou contra que haja algum tipo de financiamento público, porque ele é mais democrático. Mas o aumento expressivo do fundo eleitoral acomodou os partidos. Eles precisam desenvolver essa cultura de convencer os eleitores a doar recursos”, explica Mohallem.

PSOL, PT e Novo lideram
A distribuição dos mais de R$ 9,2 milhões arrecadados até agora pelo financiamento coletivo e doações via internet apresenta um padrão. Candidatos de PSOL, PT e Novo conseguiram mais de 51% dos recursos, cerca de R$ 4,7 milhões. O PSOL tem a maior proporção dos recursos obtidos via vaquinha ou doações online: 22%. Em segundo lugar vem o Novo (16%), seguido do PT (13%).

Na avaliação de Michael Mohallem, há uma explicação para a distribuição da arrecadação nesses três partidos. Segundo ele, partidos de esquerda tendem a apresentar uma militância mais orgânica, que se empenha em contribuir com as campanhas. No caso do Novo, o professor lembra que a legenda decidiu não utilizar recursos públicos em suas campanhas e faz disso uma bandeira para mobilizar seus simpatizantes.

“Esses dados preliminares de certa forma confirmam algumas discussões que havia no Brasil quando foi proposta a arrecadação via internet ou financiamento coletivo. Os partidos de direita temiam que esses dois modelos potencializassem os partidos de esquerda. De algum modo, estamos vendo que os partidos de esquerda são melhores para arrecadar. Mas, por outro, temos a presença do Novo também com percentual alto. A explicação para isso é que a legenda não usa dinheiro público e está mais próxima de segmentos da classe média e classe média alta dispostas a financiar os candidatos”, afirma Mohallem.

Candidatos com até 100% da arrecadação
Na lista dos dez candidatos com a maior soma de recursos obtidos via financiamento coletivo ou doações pela internet estão três que disputam o cargo de prefeito. Os outros sete disputam o cargo de vereador. Em valores absolutos, Guilherme Boulos (PSOL) e Arthur do Val (Patriota), que concorrem à Prefeitura de São Paulo, obtiveram a maior soma.

Até esta quarta, Boulos tinha arrecadado R$ 757 mil em doações coletivas (não havia soma de recursos pela internet) enquanto Arthur do Val, R$ 307 mil. No total arrecadado por Boulos, as doações coletivas representavam pouco mais de 20%, enquanto no caso de Artur do Val, mais de 45%.

O maior peso proporcional da arrecadação coletiva ou pela internet em uma candidatura foi identificado em Cuiabá e Goiânia. Os candidatos a vereador pelo Cidadania Eleus Vieira e Tomaz Aquino tiveram até agora 100% das suas campanhas financiadas coletivamente ou pela internet.

“Há pelo menos dois tipos de candidatos com melhor desempenho nesse tipo de arrecadação. O primeiro é aquele que pertence a partidos com histórico de militância, com eleitores mais orgânicos. Por isso, não estranho o fato de Boulos liderar essa lista. O segundo tipo é formado por candidatos que já têm uma forte presença nas redes sociais e, portanto, sabem utilizar suas redes para mobilizar a participação e as doações. Essa é a explicação para a participação do Arthur do Val, por exemplo, e de outros candidatos a vereador”, explica Mohallem.

G1

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