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Natália Lopes

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Sou apaixonada por livros, ouço música o tempo todo e escrevo e escrevo... encontrei aqui na internet um monte de maneiras de amplificar o que antes ficava apenas na minha coleção de caderninhos. Sou de reunir histórias, relembrar a infância e querer registrar tudo o que meus olhos viram e meu coração sentiu. Compartilho aqui meus pedaços de afeto esboçados em memórias e palavras.

Já acordei cansada

13 de agosto de 2021
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Já acordei cansada

Foto: Pinterest

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Para onde vão as palavras quando elas não conseguem encontrar um caminho de saída? Há dias tão acinzentados, que não existe nada que consiga estimular essa criatividade ou algum desejo de criação. E olhe que eu não estou falando da previsão do tempo e das chuvas de inverno. Nesses casos, nem a saída de emergência funciona.

Às vezes me pergunto se não seria possível que a gente pudesse ter um botão de criatividade que, ao ser acionado, sairia tudo com tanta facilidade que não precisaríamos fazer muito esforço, tampouco forçar uma concentração acima do que poderíamos oferecer. Olha, às vezes é tão cansativa essa sensação de improdutividade, que por vezes chega por aqui me rondando, que parece até um vendaval, daqueles que levam tudo o que pensei e planejei nos últimos tempos.

A verdade é que eu já acordei um pouco cansada, sem entender muito o que estava causando essa melancolia (sendo muito ingênua e tentando desconsiderar viver num país que está se desintegrando nos últimos cinco anos e a caminho do precipício diariamente). Você que está aí do outro lado, sente que está vivendo ou apenas sobrevivendo? Todos os dias essa pergunta paira sobre a minha cabeça. Eu sonhei muito durante essa noite. Veio gente tão inesperada e que já estava esquecida há tempos que eu acordei tarde e completamente atordoada. 

Perdi o dia de produção ou ganhei um dia de reflexão? É possível que eu nunca saiba, já que cada lado meu procura uma explicação para todas as demandas diferentes da vida. Os dois, talvez, sendo muito otimista. Nem sempre é tão simples escrever sobre o cotidiano, porque muitas vezes o cotidiano é o que pode nos colocar umas três camadas abaixo do limite possível do “estar bem”.

Eu acredito mesmo que não exista a menor possibilidade de encontrarmos algo bom nisso tudo que estamos vivendo nos últimos, hum… dezoito meses, talvez?  E, se por acaso aconteceu qualquer coisa minimamente suportável neste período, foi apesar dos tempos caóticos. Isso porque, se analisarmos bem, a coisa já não vinha muito razoável há bastante tempo. Mas, claro, nada se compara a essa insanidade que é passar por uma pandemia, jogado no cativeiro de um governo negacionista. Mas esse é um assunto que movimenta tantas estruturas que preciso voltar aqui outro dia, somente para falar sobre ele.

Devo te falar aqui que parei um pouco. Precisava respirar o texto, espiar a angústia e fui conversar um pouco com Maria, minha amiga da poesia, da escrita, do Instagram e da vida virtual (momentaneamente virtual, espero). Sosseguei a bagunça interna, depois de falarmos sobre todo esse assunto que constitui o meu falatório por aqui. Os nossos processos precisam ser respeitados, concordamos. Nossas pausas, mesmo que contrárias ao desejo sedutor de estar disponível o tempo inteiro, devem ser observadas com carinho e cuidado e nunca desnecessariamente confrontadas. 

Que a gente possa encarar todos os processos como parte de nós, mas ao mesmo tempo como fragmentos de algo que nem sempre podemos ter controle. Não se permitindo soterrar pela racionalidade do mundo, nem possibilitando que a fonte existente do lado de dentro se disperse nesse concreto todo, tão antagônico a tudo o que integra a subjetividade. É perigoso, sabe? Ela, a subjetividade, pode endurecer, cimentar e depois se tornar quase impossível de ser resgatada. Talvez seja este o segredo: uma pausa necessária.

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