Banner-728x90px-Alagoas-Inteligente_2
1017
7 de novembro de 2025
Folha de Alagoas
Banner-728x90px-Alagoas-Inteligente_2
Banner-728x90px-Alagoas-Inteligente_2
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO
Sem resultados
Exibir todos os resultados
7 de novembro de 2025
Folha de Alagoas
Sem resultados
Exibir todos os resultados
CÂMARA 1 - 728x90 (1)
CÂMARA 2 - 728x90 (1)
Redação

Redação

Aos 75 anos, o baiano Paulinho Boca de Cantor se renova em álbum autoral com músicas inéditas

20 de agosto de 2021
0
Aos 75 anos, o baiano Paulinho Boca de Cantor se renova em álbum autoral com músicas inéditas
Compartilhe no FacebookCompartilhe no TwitterCompartilhe no Whatsapp

Resenha de álbum

Título: Além da boca

Artista: Paulinho Boca de Cantor

Edição: Deck

Cotação: * * * *

♪ É natural ouvir qualquer disco de Paulinho Boca de Cantor com a esperança de se deparar com som novo baiano que remeta às gravações originais de músicas como Swing de Campo Grande (Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão, 1972) e Mistério do planeta (Moraes Moreira e Luiz Galvão, 1972), standards do antológico álbum Acabou chorare (1972) eternizados na voz do cantor na obra-prima da discografia do grupo Novos Baianos.

Aos 75 anos, completados em 28 de junho, o baiano Paulo Roberto Figueiredo de Oliveira tem no passado a glória de ter integrado a jovial banda que marcou época na década de 1970, mas procura (e consegue) soar novo em Além da boca, álbum autoral com (onze) músicas inéditas que o artista lança nesta sexta-feira, 20 de agosto, em edição da gravadora Deck.

A recusa em ir atrás de trios elétricos já passados levou o cantor a se conectar com artistas de outras gerações no disco gravado com (primorosa) produção musical de Betão Aguiar, filho de Paulinho.

Por mais que haja eventuais tentativas de evocar a sonoridade histórica do grupo Novos Baianos, no ijexá Fé e festa (Paulinho Boca de Cantor e Jorge Alfredo) e sobretudo no aliciante samba O jogo é 90 minutos (Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão), posto em campo com o cavaquinho de Jorge Gomes e o baixo (e o violão) de Didi Gomes, o cantor vai de fato além no álbum.

A conexão com músicos da atual cena indie paulistana – como os bateristas Curumin, Pupillo e Thomas Harres – contribui para a renovação pretendida por Paulinho Boca de Cantor. A sonoridade geralmente vibrante do disco valoriza o inédito repertório autoral.

Na abertura do álbum, Eu vou deixar essa canção no ar (Paulinho Boca de Cantor, Anelis Assumpção e Betão Aguiar) se equilibra entre o xote e o reggae. O toque do acordeom de Marcelo Jeneci tende para o ritmo nordestino, mas a entrada de Anelis Assumpção, para recitar versos, aponta para a levada jamaicana.

Um verso de amor, um universo de amor (Paulinho Boca de Cantor) transita pelo mundo do brega, na cadência do bolero, com os toques do piano e da percussão do músico cubano Pepe Cisneros e com luxuosa trama de violões de Manoel Cordeiro, autor do arranjo da faixa.

Em latitude próxima, Essa Patrícia (Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão) faz o coração do poeta bater no compasso da latinidade das Américas, com o tempero da salsa, enquanto a balada Além do céu, das estrelas (Jair Luz e Paulinho Boca de Cantor) recorre ao lirismo popular para acentuar o romantismo de momento menos luminoso do álbum Além da boca.

Entre uma faixa e outra, há o samba Ah, Eugênio (Zeca Baleiro, Zélia Duncan e Paulinho Boca de Cantor), em que, ao lado do parceiro Zeca Baleiro, o cantor destila humor que remete à lira paulistana do grupo Premeditando o Breque, ícone da vanguarda de Sampa nos anos 1980. Aliás, há muito da sonoridade paulistana dos dias de hoje na baianidade do samba O céu da Bahia na boca do cantor, (Paulinho Boca de Cantor).

A gravação de Ligeiro demais (Paulinho Boca de Cantor) também se equilibra com certo peso na ponte Bahia-São Paulo, entre o samba e rock, por conta da bateria de Biel Basile e da guitarra de Tim Bernardes, que divide com Paulinho Boca de Cantor a interpretação da música, também gravada com o violão de Gustavo Ruiz.

Faixa que cita incidentalmente a música O amor, única saída (Chagas Nobre e Paulinho Boca de Cantor), a sonhadora Que nada (Paulinho Boca de Cantor) cai no suingue do norte do Brasil, levada pela guitarra(da) de Manoel Cordeiro. Esse suingue tropical também dita o ritmo caliente de Se você deixar, nada me segura (Chagas Nobre e Paulinho Boca de Cantor).

Enfim, o jogo até pode ter 90 minutos, mas bastam os 44 minutos de Além da boca para Paulinho ganhar o ouvinte com álbum que se impõe como o melhor título da discografia solo desse baiano que ainda se renova.

G1

Você também pode gostar desses conteúdos

Em sua 6a edição Rock Maracatu confirma desfile nas prévias carnavalescas 2026, em Maceió
Cultura

Em sua 6a edição Rock Maracatu confirma desfile nas prévias carnavalescas 2026, em Maceió

por Redação
5 de novembro de 2025
Maceió recebe a 4ª edição do Projeto Em Nossas Mãos
Cultura

Maceió recebe a 4ª edição do Projeto Em Nossas Mãos

por Redação
4 de novembro de 2025
Lô Borges, um dos fundadores do Clube da Esquina, morre aos 73 anos
Cultura

Lô Borges, um dos fundadores do Clube da Esquina, morre aos 73 anos

por Redação
3 de novembro de 2025
3ª edição do Festival Mestre Canarinho garante três dias de festa e folguedos em Pilar
Cultura

3ª edição do Festival Mestre Canarinho garante três dias de festa e folguedos em Pilar

por Redação
3 de novembro de 2025
Integrantes do Filmaê passam a participar de filmes institucionais do Governo de Alagoas
Cultura

Integrantes do Filmaê passam a participar de filmes institucionais do Governo de Alagoas

por Redação
2 de novembro de 2025

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

banner-site
banner-site
Próximo Post
Em crise financeira, Inter amplia reestruturação e demite mais 45 funcionários

Em crise financeira, Inter amplia reestruturação e demite mais 45 funcionários

Católicos de Paripueira discordam de evento com a participação de políticos

Católicos de Paripueira discordam de evento com a participação de políticos

7 de agosto de 2025
Vereador acusa Henrique Chicão de usar hospital para se eleger deputado

Vereador acusa Henrique Chicão de usar hospital para se eleger deputado

7 de agosto de 2025

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Geral

Trabalhadores clamam para receber salários atrasados no Veredas

6 de novembro de 2025
Geral

Vídeo mostra momento em que carro invade contramão e atropela motociclistas

6 de novembro de 2025
Política

Deputados votam a favor de projeto que dificulta aborto em crianças vítimas de estupro

6 de novembro de 2025

REDAÇÃO

(82) 98898-7444

folhadealagoas@gmail.com

ARQUIVOS

Disponível no Google Play

© 2021 | Folha de Alagoas.

Sem resultados
Exibir todos os resultados
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO

© 2021 | Folha de Alagoas.

Utilizamos cookies essenciais e outras tecnologias semelhantes, ao continuar navegando, você concorda essas e outras condições de nossa Política de Privacidade e Cookies.