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Sesau alerta para aumento de casos de trombose relacionados à Covid-19

6 de setembro de 2021
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Inchaço, vermelhidão, limitações de movimento, dor, sensação de peso, membros pálidos e gelados, dormência, pontadas, desmaio, dor torácica súbita, fôlego curto. Esses são alguns dos sinais da trombose, doença que aumentou, após a chegada do novo coronavírus, segundo alerta o cirurgião vascular Bruno Freitas, do Hospital Geral do Estado (HGE).

O especialista ressalta que o número de pacientes com trombose tem aumentado na maior emergência alagoana, como vem acontecendo no mundo inteiro. “Em torno de 16% dos casos de trombose nos hospitais estão relacionados à Covid-19, que é uma doença sistêmica inflamatória de comprometimento microvascular e vascular, que se manifesta em vários órgãos e sistemas, em particular no respiratório”, explicou Bruno Freitas.

Estes casos de trombose não se referem apenas a pacientes com o vírus manifestado, mas, também, aqueles que já se restabelecerem. “Temos casos de pacientes que se recuperaram há dois meses da síndrome respiratória e, ainda, apresentam riscos de desenvolver fenômeno tromboembólico. É como se o novo coronavírus plantasse a semente, que só se desenvolve tempos depois”, salientou o cirurgião vascular do HGE.

O especialista explicou, ainda, que a trombose é definida pela formação de um coágulo no sangue, que impede ou dificulta a circulação. “Os sintomas podem variar de acordo com o local atingido e a extensão do quadro. Ela pode ser trombose venosa profunda – maioria dos casos – ou trombose arterial. A trombose venosa profunda diminui o retorno do sangue para o coração. Com o tempo, a região fica inchada, endurecida e dolorida, com uma sensação de peso. No caso da trombose arterial, o fluxo do sangue é reduzido do coração para uma determinada região do organismo. Há a possibilidade de ocorrer falta de oxigenação do tecido, podendo evoluir para a morte do tecido, devido à perda do fornecimento de sangue, gangrenando o membro”, explicou.

A complicação mais grave da trombose venosa profunda, segundo informou o cirurgião vascular, é a embolia pulmonar, ou tromboembolismo pulmonar. “Isso ocorre quando o coágulo se desprende da veia de origem, passa pelo coração e, então, chega aos pulmões, interrompendo a circulação. O problema pode disparar falta de ar, tosse, dores e levar ao óbito. Já na trombose arterial, há o perigo de amputação dos membros atingidos. O paciente pode, ainda, sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou um infarto”, informou.

O diagnóstico de trombose é feito por especialista, através do exame físico e de exames como a ecografia vascular com doppler colorido, que confirma ou afasta o diagnóstico em mais de 98% dos casos, segundo informou o cirurgião vascular. “Se há suspeita de um entupimento dos vasos na cabeça ou no tórax, também se usa a tomografia ou ressonância. O trombo pode ser dissolvido ou retirado com remédios e cirurgias. O tratamento vai depender do tipo de trombose e da gravidade de cada caso. Se for a venosa, por exemplo, podem ser usados medicamentos anticoagulantes, meias elásticas para compressão das pernas e remédios que facilitam o retorno do sangue para o coração”, especificou o médico.

Constatação – Luiz Rodrigues, de 50 anos, chegou ao HGE com uma trombose venosa na perna esquerda, na região ilíaco-femoral. No caso dele o tratamento foi medicamentoso. “Comecei a sentir muita dor na perna toda, que ficou dura e mal conseguia andar. Mas, graças a Deus estou bem”, relatou o paciente.

Risco – A trombose é mais comum a partir dos 60 anos e tem uma grande influência genética, mas, pode acontecer em jovens e por outras questões. Os principais fatores de risco modificáveis para os homens é o tabagismo, consumo de álcool e sedentarismo. Nas mulheres, hábitos desequilibrados também importam. Entretanto, a gravidez e o uso de pílulas anticoncepcionais, em especial, sem acompanhamento médico, são as principais ameaças.

“Para reduzir a probabilidade de sofrer com tromboses, é necessário praticar exercícios físicos, manter uma alimentação adequada, não fumar, reduzir o consumo de álcool e controlar o peso e as doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Quanto mais cedo o paciente com trombose chegar ao hospital, menos agressivo será o tratamento. Essa junção resulta em um melhor prognóstico. A melhor prevenção é procurar o atendimento o mais rápido possível”, alertou o médico.

Assessoria

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