Parceria Folha/Melhor Notícia
Em entrevista à imprensa, nesta segunda-feira (20), o delegado da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) concedeu entrevista coletiva para falar sobre os desdobramentos das investigações inerentes ao assassinato do professor universitário José Acioli Filho, que foi morto na última quinta-feira (16), em sua residência no bairro de Jaraguá.
Segundo a Polícia, as investigações indicam que o crime foi premeditado, uma vez que o autor, um jovem de 22 anos de idade, que já está preso, pretendia ceifar a vida do professor para tomar posse de alguns pertences de valor da vítima, inclusive o carro de Acioli.
Ainda segundo as investigações, a causa da morte do professor teria sido asfixia mecânica e que o corpo da vítima apresentava lesões contundas na cabeça e nas partes íntimas, configurando, também, um crime de ódio.
O delegado Ronilson Medeiros, que coordena a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) deu detalhes sobre o envolvimento do professor e de seu algoz.
Ele informou que o acusado é casado e teria dois filhos. Há o informe de que, no momento da prisão, nas imediações de um shopping da Capital, o jovem estava no interior do veículo do professor, na companhia do irmão, um adolescente de 17 anos de idade, que estava ao volante do automóvel e acabou apreendido.
‘A família do professor não sabia do envolvimento dele com o acusado. A investigação atestou que eles se relacionavam há 15 dias. Mas, há um detalhe importante. Nós chegamos ao indivíduo graças a um amigo da vítima, que é dentista e havia coleta dos dados dele para a realização de um procedimento odontológico. Nesse tempo de relacionamento, ele conseguiu mapear a rotina da vítima e ter posse de dados relevantes sobre o professor, o que corrobora, ainda mais, a hipótese da premeditação’, afirmou.
O delegado salientou, ainda, que as investigações continuam e que está sendo averiguada a eventual participação de outras pessoas na prática delituosa.














