Redação*
O ex-jogador Cleiton Xavier está sendo acusado de agressão contra um casal em São José da Tapera, Sertão alagoano, onde o atleta nasceu e reside após a aposentadoria. Atualmente com 38 anos, ele foi revelado pelo CSA e acumulou passagens por grandes clubes como Internacional e Palmeiras, até se aposentar pelo CRB em 2018 em razão de lesões.
Segundo o boletim de ocorrência, Cleiton Xavier, ao lado de amigos, agrediu a auxiliar de serviços gerais Maria José da Silva e o esposo dela, Jucilanio Silva do Nascimento. A agressão teria sido motivada por um desentendimento entre eles no final de janeiro. O caso foi divulgado nacionalmente pelo UOL.
“Não lembro exatamente como aconteceram as agressões, só sei que Cleiton Xavier e seus amigos resolveram fazer justiça com as próprias mãos e, quando vi, estavam no chão minha comadre, meu esposo e eu, com aquele monte de homens socando e chutando um bêbado, que sequer podia sair, porque deslocaram a perna dele”, descreveu a vítima no B.O.
De acordo com a vítima, ela e o marido haviam passado a tarde em um aniversário e decidiram finalizar a noite num bar antes de ir para casa. Lá, encontraram o ex-jogador, com quem já tinham um desentendimento anterior, datado do dia 27 de novembro, quando Palmeiras e Flamengo se enfrentaram pela final da Copa Libertadores.
“Eu saí da mesa e fui falar com um primo. Quando retornei, estava em minha mesa Cleiton Xavier, sendo que em uma outra ocasião já havia tido um atrito entre ele e os amigos com meu marido, por conta de um mal-entendido quiseram bater nele. Quando cheguei na mesa, começou uma discussão entre ele e eu, eu já havia bebido muito, me alterei, porém nada de agressão física, resolvemos pagar a conta pra sairmos de lá, porque eu fiquei muito nervosa com a situação. Os ânimos estavam muito alterados. Pagamos a conta e íamos embora quando tudo aconteceu”, explica.
Na intenção de proteger o marido, que não conseguia se defender das agressões, Maria José se colocou à frente dos supostos agressores com o objetivo de interromper a violência, por se tratar de uma mulher. No relato à Polícia Civil, porém, ela afirma que isso não surtiu efeito e as agressões continuaram. Além dos danos corporais, a vítima alega que teve o celular quebrado, perdeu os óculos e teve documentos danificados.
*com UOL