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Confrade diplomata, um cidadão pela cultura

“Ser espirituoso é metade de ser diplomata”. Uma campanha alegre – Eça de Queirós

12 de março de 2022
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Confrade diplomata, um cidadão pela cultura

Confraria Queirosiana: Antonio Bernardo abraçando o novo confrade Marcelo Malta

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Por Marcelo Malta

Foi através da diplomacia que me tornei um membro da instituição Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana, com sede em Vila Nova de Gaia – Portugal. Este “Capítulo” – reunião solene de posse de novos membros, como chamam os portugueses -, não foi uma solenidade governamental nem oriunda de Poder Público, mas se revestiu numa honraria e responsabilidade que me acompanhará o restante de minha vida. Reforçou, o que já era compromisso nacionalista meu comigo mesmo: difundir, verdadeiramente, a língua portuguesa, desta feita através da obra do escritor e diplomata português Eça de Queirós. Aliás, no preciso dizer deste, é no resguardo da “fala materna” que reside a nacionalidade.

Pois bem, minha posse (insigniação) se deu no dia 23 de novembro de 2019, porquanto é tradição realizar-se o Capítulo Ordinário anual da Confraria no sábado mais próximo da data de nascimento de Eça, 25 de novembro de 1845. Lembro, em meu discurso representando os novos empossados na Confraria, antecipei aos confrades presentes que a contribuição da obra de Eça na literatura brasileira é formidável e que exerceu especial influência no estilo literário de nosso escritor alagoano Graciliano Ramos. Orgulhoso, no bom sentido, retornei à Alagoas imbuído do espírito de divulgar no Brasil o propósito tão valioso da Confraria.

Eis que, todos sabem, já no início de 2020 sobreveio a pandemia e com ela, no mundo inteiro, a necessária adaptação de convivência diante da reclusão social. No entanto, como bom queirosiano brasileiro, isso não me abateu nem me impediu de agir. Pelo contrário, lembrei-me do hino de Portugal que me incentivava ir “… às armas sobre a terra, sobre o mar” e o do Brasil “… que um filho teu não foge à luta”. Debrucei-me sobre a nova realidade.

Com o enfrentamento sanitário, além dos heróis da saúde, da limpeza urbana e outros de serviços essenciais, tivemos também aqueles que cuidaram da saúde mental e espiritual dos povos, fazendo todos, verdadeiramente, lembrar da coragem dos “heróis do mar”. Escritores, clérigos, poetas, músicos, palestrantes, treinadores de inteligência emocional, artistas em geral, etc, através das redes sociais e canais digitais, adentraram aos lares e elevaram o espírito, reavivaram a alma e o mundo interior dos homens, mulheres e jovens em isolamento. Instituições representativas destes segmentos que souberam se comunicar e usar o marketing digital se renovaram e até cresceram em sua influência social. Na área cultural, foi o caso, em Portugal, da Confraria Queirosiana que elevou seu papel e sua voz. Por sua vez, em Alagoas, a Academia Alagoana de Letras também se agigantou perante a sociedade por meio de vários e incessantes projetos literários. Com a familiaridade de sessões virtuais, o convívio social foi sendo retomado.

Identifiquei o terreno maduro e sugeri um convênio entre ambas instituições culturais. O resultado, claro, foi rápido. Selado o convênio, em solenidade virtual, estava consolidado o início do intercâmbio literário-cultural Portugal-Brasil, a partir de Vila Nova de Gaia – Alagoas. Aqui cabe o registro e agradecimento ao ator Chico de Assis, que abrilhantou o evento declamando Eça de Queirós. Claro, nada evoluiria não fosse toda boa vontade da direção da Confraria portuguesa, a partir de seu bravo presidente José Manuel Alves Tedim, bem como, de outra parte, da centenária academia alagoana, cujo presidente Alberto Lanverly se determinou de maneira fundamental.

Eis que agora, mês de março, amenizado o quadro pandêmico em Portugal e no Brasil, surge oportunidade de um encontro extraordinário e presencial entre membros das direções das referidas instituições, em cujo momento os acadêmicos alagoanos, presidente Rostand e o ex-presidente Carlos Mero serão recepcionados e insigniados com toda deferência característica dos confrades portugueses.

Entretanto, nada disso seria possível não fosse um confrade diplomata, que por razões óbvias foi responsável, em primeira instância, por tudo isso! Chama-se Antônio Pinto Bernardo. Ele é extremamente espirituoso e isso já é a metade de ser diplomata, no dizer de Eça de Queirós. A outra metade da diplomacia de Bernardo é constituída por outras virtudes, a exemplo de ser verdadeiro e leal com seus amigos. Tive a graça de me tornar um deles. Foi ele quem me indicou para ser membro queirosiano.

Não poderia ser outro o momento de registrar minha gratidão a este confrade diplomata, bem como ao presidente da Direção da Confraria, Manuel Tedim; aos membros Luís de Araújo, Gonçalves Guimarães e Amélia Cabral; também à Mesa da Assembleia, na pessoa de seu presidente César Oliveira.

Vida longa ao movimento cultural luso-brasileiro que se inicia entre a Confraria Queirosiana e Academia Alagoana de Letras ! Gratidão ! E isso é só o começo …

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