Redação
Até a última atualização nesta sexta-feira (1º), a Defesa Civil de Maceió informou que o deslocamento vertical acumulado da mina 18, sob risco iminente de colapso no Mutange, é de 1,42 metro e a velocidade vertical é de 2,6 centímetros por hora.
Com esses números, o órgão segue em alerta máximo. “A equipe de análise da Defesa Civil ressalta que essas informações são baseadas em dados contínuos, incluindo análises sísmicas”, diz, ao pedir que se evite a área desocupada.
A previsão de possível colapso de ontem (30) e da manhã de hoje, por volta de 6h, não se concretizou. Perguntado, o prefeito JHC, em entrevista à CNN, afirmou que “é possível fazer previsão, mas não cravar o horário”.
Também à CNN, o coordenador da Defesa Civil de Alagoas, o coronel Moisés Melo, explicou que a mina vai eclodir a qualquer momento, pois está em evolução, em movimento acelerado, e se aproxima cada vez mais da superfície.
“A cratera pode atingir um raio de 150 metros e a população está afastada a 2 km de distância. O dano ambiental é certo que vai acontecer, mas não teremos vidas tragadas”, emendou.
O buraco deve ser preenchido com as águas da Lagoa Mundaú. “A caverna tem 120 metros de altura, 60 metros de diâmetro e um raio de 30 metros. Ela será preenchida com cerca de 400 a 500 mil metros cúbicos de água”, revela Melo.