Nesta terça-feira (12), a Prefeitura de Arapiraca, por meio da Vigilância Sanitária (Visa), em parceria com a Polícia Civil, interditou uma clínica de estética clandestina que funcionava sem fiscalização. A ação aconteceu após uma denúncia por exercício ilegal da profissão.
A dona do estabelecimento não apresentou certificado de conclusão de curso de estética e foi encaminhada para a Central de Polícia. No local, agentes da Visa e da polícia se depararam com produtos como lidocaína, glicose, ácido hialurônico e outros injetáveis utilizados por esteticistas. Além disso, também foram encontrados medicamentos com rótulos próprios.
O órgão orienta que toda a população, que tem um papel fundamental na identificação destes casos por meio das denúncias, avaliem bem o profissional antes de fazer procedimentos como estes.
Os principais critérios na hora de identificar um local adequado são a presença de um alvará sanitário, concedido pela Vigilância Sanitária, e o reconhecimento do profissional junto ao seu respectivo Conselho.
Barato sai caro
Segundo o coordenador, Diego Albuquerque, a denúncia aconteceu devido a reações adversas apresentadas pelos clientes após os procedimentos.
“A Vigilância só teve ciência do caso porque alguns pacientes tiveram efeitos colaterais. Diante disso, o que a gente quer é orientar a população para procurar profissionais capacitados, habilitados e reconhecidos no Conselho da sua profissão, para que o barato não saia caro no final das contas”, alertou.
/Assessoria