Da Redação
Conforme publicações no Diário Oficial esta semana, a gestão do prefeito de Maceió, JHC (PL), liberou mais de R$ 5 milhões entre emendas discricionárias, que são livres, e impositivas, que são individuais dos parlamentares.
Nas discricionárias, JHC logicamente beneficiou os vereadores que compõem a sua base na Câmara de Vereadores, onde ele tem fechado aliança até com quem deveria, em tese, ser da oposição, como os emedebistas.
Presidente da Câmara e aliado de JHC, Galba Netto (MDB) foi favorecido, por exemplo, com R$ 88 mil para a Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal) e R$ 200 mil para a Família Alagoana Down.
Para o líder do governo na Casa, Chico Filho (MDB), foram duas, de R$ 136 mil e R$ 70 mil, ambas destinadas ao Centro de Apoio às Comunidades (CAC), que também foi agraciado com mais R$ 254 mil através da indicação de Marcelo Palmeira (PSC). A entidade é ligada exatamente à família Holanda.
Também foram beneficiadas a Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec), com R$ 338 mil, por meio do vereador João Catunda (PP), e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), com R$ 488 mil, de autoria de Aldo Loureiro (PP), cuja família gere tal instituição beneficente.
Nas impositivas, as quais não dependem do aval municipal, a autorização ocorre de maneira mais democrática. Houve, como exemplo, a liberação da execução de mais R$ 488 mil para a Fapec, de autoria de Gaby Ronalsa (PV).
Além disso, constam R$ 976 mil para o Instituto Brasileiro em Gestão de Políticas Públicas e Privadas, através de Samyr Malta (PSD), e de R$ 500 mil ao Instituto Flávia Cavalcanti (IFC), por Joãozinho (PSD), um dos destacáveis da oposição.
Com valores entre R$ 50 mil e R$ 150 mil, algumas outras entidades também receberam, a exemplo da Pestalozzi, da Associação Acolhimento Mãe das Graças e da Associação de Pessoas com Câncer. Nessa remessa, ainda foram três emendas de R$ 488 mil colocadas no CSA.