Redação
O grupo de trabalhadores alagoanos que estavam em condições análogas à escravidão no Espírito Santo já está a caminho do município de Penedo, no litoral sul de Alagoas, terra natal da maioria deles.
Ao todo, 12 pessoas devem retornar a Alagoas, com segurança e direitos trabalhistas assegurados. A atualização foi feita na tarde desta quarta-feira (15) por Cícero Filho, chefe do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Alagoas.
“Mantive contato com o superintendente regional do trabalho no Espírito Santo, que me informou que esteve pessoalmente com o fazendeiro do caso e seus advogados, onde foram apresentados os cálculos das verbas trabalhistas que serão pagas aos alagoanos”, contou Cícero.
“Eles já estão, felizmente, voltando em segurança para o nosso estado. Em relação aos demais procedimentos, serão realizados por outros órgãos, a exemplo da questão criminal. Então, assim, ficamos um pouco mais aliviados e tranquilos”, emendou ele.
A situação veio à tona nessa terça-feira (14), após os trabalhadores conseguirem explicitar o cenário em que eles estavam submetidos numa fazenda. Os alagoanos classificaram como 14 dias de horror, tendo que dormir no chão, sendo ameaçados, jornadas exaustivas e até pagar a própria comida.